ABC - domingo , 9 de junho de 2024

Justiça determina que denúncias contra Emanoel Araújo no Facebook sejam retiradas

 

Em documento emitido pela Tribunal de Justiça de São Paulo, os autores das denúncias de assédio do curador, ativista e diretor do Museu Afro do Brasil Emanoel Araujo poderão ser multados por postagens no Facebook.

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Na última terça-feira, Araujo rebateu denúncias que estariam ligadas à demissão da funcionária Renata Felinto, criticada por Araújo no programa Roda Viva da TV Cultura, exibido no dia 18 de dezembro. O diretor, contudo, não quis comentar o caso particular da ex-funcionária, que teria movido uma ação trabalhista e recebido indenização do museu. Mais tarde, o massagista Felinto dos Santos escreveu um post intitulado “Emanoel Araujo: Abusador com salvo conduto a nos evocar memórias de capitães do mato.” Em seguida, foi a vez de Newman Costa, que trabalhou no museu e conheceu o diretor em 2006.

Segundo decisão assinada pelo Juiz de Direito Dr. Fabio Aguiar Munhoz Soares, a empresa Facebook será acionada para que exclua postagens consideradas ofensivas e eventuais compartilhamentos, juntamente com o bloqueio de novas postagens caso contrário “corre-se o sério risco de macular irremediavelmente, imagem do autor (Emanoel Araujo), pessoa pública.”

O documento ainda prevê multa diária no valor de R$ 1.000, em caso de descumprimento.

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