
Estima-se que 95% da população brasileira que já tiveram catapora têm no organismo o vírus Varicella-Zoster, que também causa o herpes-zóster e, em algum momento da vida, poderá ser reativado, seja pelo envelhecimento, por uma queda da imunidade ou por doenças crônicas e câncer. Os casos de herpes-zóster aumentaram e se tratam de uma doença infecciosa e aguda.
Entre os sintomas estão lesões na pele, bolhas e vesículas que coçam, ardem e doem. Se não tratadas, podem causar complicações. Geralmente, as lesões atingem apenas um dos lados do corpo e formam um caminho, que acompanham os nervos. Por isso, também é conhecido como cobreiro e ainda pode causar dores nos nervos e de cabeça, febre, mal-estar e formigamento. O diagnóstico é basicamente clínico e com avaliação da pele e dos sintomas.
Alguns cuidados são de extrema importância como lavar bem as mãos, antes e após tocar nas lesões. Pessoas com herpes-zóster devem ficar em isolamento e fazer a higienização de objetos que possam ter sido contaminados.
O tratamento é realizado à base de antivirais e corticoides e, dependendo do caso, pode ser necessária a administração de analgésicos. Também é importante lavar e secar bem a região afetada, dar preferência às roupas de algodão, fazer compressas frias e só aplicar loções, pomadas ou cremes sob prescrição médica.
Em casos graves, pode ocorrer dor crônica que persistem por décadas. O vírus também atinge o rosto e causa paralisia, além dos olhos. Neste caso o tratamento é multidisciplinar e a prevenção ideal é a vacina, porém ela só está disponível na rede particular, tem alta taxa de eficiência sendo recomendada para todos os pacientes acima de 50 anos.