Peça de concreto se desprende de guindaste e atinge sala em escola de Diadema

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Na terça-feira (30/04) uma enorme peça de concreto que era içada por um guindaste, caiu sobre uma das salas na EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) Doutor José Martins, no bairro de Eldorado, em Diadema. Ninguém se feriu, mas havia aulas naquele momento e crianças e funcionários estavam no prédio. Esse foi o terceiro acidente nesta escola, as outras envolveram desabamento de estrutura e queda de árvore sobre a escola.

Depois de anos de falta de manutenção, a escola finalmente começou a ser reformada e é uma intervenção grande, orçada em mais de R$ 7 milhões que inclui a construção de novos prédios em estrutura de concreto pré-moldado, além de uma caixa de água que estava sendo montada pelo guindaste quando um dos anéis de concreto se desprendeu e caiu sobre uma das salas da escola. De acordo com a prefeitura, ninguém se feriu porque previamente foram tomadas medidas de segurança. Em nota, a administração disse que alunos e funcionários, desde o início da obra, tinham sido deslocados para outra ala do colégio distante do canteiro de obras.

A Prefeitura de Diadema informa que ninguém ficou ferido após tampa de concreto se desprender do guindaste na obra da reforma da Emeb José Martins da Silva, no Sapopema, região do Eldorado. O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (30/04) em área isolada, atingindo um depósito de material esportivo. Desde o início da reforma, todas as crianças foram realocadas para outros setores da escola, ficando completamente isoladas das áreas da obra. A Prefeitura de Diadema já iniciou apuração sobre as causas do acidente e técnicos da administração acompanham todos os passos da obra”, diz o comunicado da prefeitura

A prefeitura diz que a falta de manutenção datava da gestão anterior e que optou por fazer uma grande intervenção para garantir a segurança dos alunos e funcionários além de adequação às normas de segurança e acessibilidade. “A Emeb José Martins passa por ampla reforma estrutural diante da falta de manutenção por quase uma década. A obra envolve ampliação e adequação das edificações para atendimento das normas de acessibilidade, reforma completa do ginásio poliesportivo do local, adequações para atendimento às normas de segurança e combate a incêndio para o Corpo de Bombeiros, instalação de sistema de retenção de águas pluviais e reuso nos sanitários existentes, além de intervenções nas áreas externas como estacionamentos, muros, criação de uma entrada para o público separada da entrada de estudantes e funcionários”.

Acidentes

Esse foi o terceiro grave acidente ocorrido neste colégio desde que a cobertura da quadra desabou em novembro de 2019, meses antes deste primeiro acidente o RD denunciou a corrosão na estrutura metálica. Ninguém se machucou porque a quadra já estava interditada. Em fevereiro do ano passado a reportagem denunciou também que algumas árvores estavam tão próximas do telhado que folhas e galhos obstruíam as calhas e chovia em algumas salas. No mês seguinte uma dessas árvores caiu atingindo a escola e a rede elétrica, ninguém se feriu.