Dengue volta a ser motivo de preocupação

Se por um lado a campanha de imunização contra a febre amarela não caminha da forma que os gestores públicos pretendiam – até o momento apenas 32% da meta estipulada foi atingida – por outro, o temido Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika, volta a preocupar e acende sinal de alerta na região.

Isto porque, de acordo com os dados de janeiro e fevereiro, o ABC registra mais de 300 notificações de casos suspeitos de dengue, índice 74% superior quando comparado com o mesmo período de 2017, oportunidade em que a média era de 172 notificações.

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A situação não é exclusividade do ABC. Em São Paulo, por exemplo, os casos prováveis da doença notificados nas primeiras semanas do ano mais que triplicaram em relação a 2017. Até a terceira semana de janeiro foram 2,3 mil contra 674 ano passado.

Apesar do número alarmante, é importante frisar que a região apresentou queda no número de casos confirmados da doença no mesmo período. Em 2017 foram 59 contra apenas cinco nos dois primeiros meses do ano.

Mas devido ao número expressivo de notificações de casos suspeitos, as prefeituras da região não podem bobear para que a situação não se agrave e traga preocupação ainda maior para a população. O risco de proliferação do inseto existe e é importante que todos contribuam e colabore para eliminação dos focos do mosquito.

O período de chuvas requer atenção redobrada, já que se trata de um chamariz importante para que problema se alastre, caso as ações efetivas não sejam tomadas. Desta forma, é importante que o poder público oriente a população, promova campanhas efetivas de conscientização, e fundamentalmente, saia com as equipes de saúde às ruas para eliminar de vez os focos existentes. A população precisa ser parceira e fazer a sua parte, mas não pode sofrer as consequências se o governo também não fizer a lição de casa.

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