ABC - quinta-feira , 16 de maio de 2024

Variedade de queijos atende aos mais diversos paladares

O consumidor deve checar a procedência do produto e verificar a temperatura que os queijos são armazenados.

Quem gosta de apreciar um bom queijo não pode reclamar da falta de variedade no mercado. O leque é tão grande que, em um ano, é possível comer um tipo diferente por dia, segundo Alexandre Dimitrova, diretor da Laticínios Joana, em Santo André. São mais de 365 opções, nacionais e importadas, que custam de R$ 12 a R$ 21 o quilo.

No Brasil, o queijo mais tradicional é o Minas Padrão, conhecido como Minas Curado, Minas Prensado ou Minas Pasteurizado. De massa macia, seca, suave e de cor branco creme, ligeiramente amarelada, tem sabor levemente ácido. Vai bem no preparo de pastéis, croquetes, do famoso pão de queijo e no acompanhamento de sobremesas.

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Nos importados, um bastante popular é o queijo prato. É fabricado em vários Estados, mas chegou no Sul de Minas Gerais na década de 1920, por meio de imigrantes dinamarqueses. Tem massa macia, prensada, amarela e de fácil fatiamento.

De origem italiana e um dos mais consumidos no Brasil, o muçarela é um queijo de massa macia e fatiável, semicozida, filada, não maturada e de consistência firme. Com sabor suave, é muito usado em lanches, pizzas e na culinária em geral.

Para acompanhar essas delícias, uma bebida não pode ficar de fora. Tipicamente, os vinhos são os mais consumidos para exaltar o sabor dos queijos. Para não errar feio, vale saber que o vinho não deve se sobrepor ao sabor do queijo e vice-versa.

Para os queijos frescos ou de pasta mais mole (muçarela, ricota ou coalho), os vinhos brancos, suaves e levemente aromáticos são os mais recomendados. De média maturação, como prato e o cheddar, os vinhos tintos leves são os mais adequados. Já os de pasta dura (Parmigiano, provolone, pecorino) combinam mais com os espumantes secos, enquanto os azuis (gorgonzola, roquefort, stilton) casam bem com os vinhos tintos frisantes. “Mas não é nada que não permita que uma cervejinha também acompanhe os queijos”, diz.

O consumidor também deve ficar atento à qualidade na hora da compra. Além de checar a procedência do produto, precisa verificar a temperatura que os queijos são armazenados. O ideal é que a refrigeração seja de 10° C. A embalagem também deve estar lacrada. “O leite é um alimento facilmente perecível e exige muitas condições de conservação”, relembra o diretor.

(Colaboraram Caíque Alencar e Nathalia Vacario)

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