As três unidades do Ciesp, no ABC, realizaram, pela primeira vez juntas, Rodada de Negócios com objetivo de fomentar o setor produtivo da região e conectar grandes empresas compradoras com médias e pequenas empresas fornecedoras.
Nesta edição foram aproximadamente 150 participantes, sendo 30 grandes empresas compradoras do ABCD, como Basf, Bombril e Volkswagen, e mais de 100 pequenas e médias empresas que tiveram a oportunidade de expandir seus negócios, num total aproximado de 1,2 mil reuniões em uma única tarde.
O diretor titular do Ciesp Santo André, Norberto Luis Perrela, reconhece que esse é um dos papeis relevantes do Ciesp, e a união das regionais do ABCD é um grande benefício para os industriais da região. “Todos os anos, conseguimos atender e conectar as indústrias com a geração de novas oportunidades, fomentar negócios e contribuir para expansão do mercado regional”, afirma.
O primeiro vice-diretor do Ciesp São Bernardo, Jorge Corso, ressaltou que esse formato de rodada desenvolvido possibilita muito mais a prospecção de negócios em um único dia, o que nenhuma empresa conseguiria fazer. “Ao todo, foram mais de mil reuniões, e cada fornecedor consegue apresentar seu produto para diversos compradores em uma única tarde, o que aumenta as chances de vendas”, afirma.
As rodadas do Ciesp são tradicionais e já movimentaram cerca de R$ 400 milhões nos seus 14 anos de existência, com uma estimativa de 185 mil reuniões realizadas entre as 3 mil empresas âncoras e as 19 mil empresas fornecedoras.
Nesse momento importante para repensar as possibilidades e caminhos das indústrias do ABC, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC, Aroaldo da Silva, vê a Rodada de Negócios do Ciesp como oportunidade das empresas se conhecerem e se fortalecerem para organizar novamente no ABC as cadeias de produção, pois depois do processo de desmonte da indústria, os elos da cadeia se distanciaram. “É preciso reconectar e pensar como reorganizar nos setores da indústria e, nesse contexto, o Ciesp faz um papel muito importante”, diz Aroaldo.
É um formato único que possibilita às grandes corporações encontrarem novos fornecedores e, às pequenas e médias, oferecerem seus produtos a quem, geralmente, elas não teriam acesso facilmente.