ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

Mobilidade pede urgência

Com uma frota própria superior a 556 mil veículos, segundo o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) e local de passagem de moradores de outras cidades, Santo André paga um grande preço pelos anos de inércia nas obras de mobilidade urbana. As idades das grandes obras viárias no município são exemplos de estagnação, como a avenida Perimetral com seus 46 anos e o viaduto Antônio Adib Chammas aos seus 37 anos.

Os recursos liberados pelo BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento) não solucionarão todos os problemas na cidade, porém, não deixam de ser um começo para melhorar o fluxo. O passo inicial, segundo o prefeito Paulo Serra (PSDB), será dado no segundo semestre, com as licitações para segunda alça do viaduto Adib Chammas, e no primeiro semestre de 2019, do viaduto Castelo Branco.
A situação da malha rodoviária é uma prioridade, porque interfere na qualidade de vida do cidadão, ao dar maior tranquilidade e segurança. Entretanto, cabe salientar que não há solução sem antes melhorar efetivamente o transporte coletivo. Especificamente em Santo André, o serviço está longe de convencer o cidadão de deixar o seu carro em casa e utilizar muitos ônibus em péssima qualidade de conservação, demorados e lotados.

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Portanto, a construção dos dois corredores exclusivos de ônibus também é essencial e não pode estar em segundo plano. Porque não há cidade no Brasil que tenha capacidade de investimento no ritmo em que a frota de veículos cresce. Uma mudança no panorama também passa por exigência de qualidade aos empresários de ônibus, que rotineiramente compram coletivos seminovos e ainda aquém de um padrão de conforto aos usuários.

Enfim, Santo André precisa de obras viárias e transporte público de qualidade, e com urgência.

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