Rio Grande da Serra completou 60 anos de emancipação no último dia 3 de maio. O menor colégio eleitoral do ABC com 33.544 eleitores, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) conta com cinco nomes de pré-candidatos ao comando da Prefeitura. Aliás, até o momento é a única cidade que conta com dois nomes femininos nesta fase da pré-eleição
A atual prefeita Penha Fumagalli (PSD) busca a reeleição. Eleita como vice em 2020, na chapa liderada por Claudinho da Geladeira, assumiu o comando da Prefeitura após a cassação do então líder do Executivo. Conseguiu formar maioria na Câmara e é o único nome da região que não é do PT, mas que conta com o apoio da legenda e de sua federação com PV e PcdoB.
A segunda mulher que anunciou sua pré-candidatura foi Dayana Franco (União Brasil). A professora universitária foi candidata a deputada federal em 2018, ainda pelo MDB, e obteve 1.972 votos. A educadora afirmou que a princípio defendia o nome do ex-prefeito Kiko Teixeira (MDB), porém, Kiko não entrou na disputa, o que abriu espaço para que Dayana fosse a escolhida do grupo.
Marcelo Akira (Podemos) adotou o nome de Akira do Povo. O vereador de oposição foi um dos maiores defensores da manutenção de Claudinho da Geladeira, em meio ao processo de cassação. Conta com o apoio da deputada estadual Carla Morando (PSDB) para a disputa municipal no Poder Executivo.
O ex-vereador Akira Auriani (PSB) busca garantir seu nome em sua segunda disputa para prefeito consecutiva. Em 2020, conquistou 8.225 votos, fincando a menos de 2% de Claudinho. Desde então chegou a trabalhar no Consórcio Intermunicipal Grande ABC e conta com o apoio do prefeito de Santo André e presidente estadual do PSDB, Paulo Serra.
O ex-prefeito Aarão Teixeira (Democracia Cristã) tenta retornar ao comando da Prefeitura após 42 anos. A expectativa do pré-candidato é conseguir usar de sua experiência política para convencer os eleitores. Atualmente conta apenas com o apoio de sua atual legenda e aproveita o pleito para defender uma grande renovação na Câmara.
É bom lembrar que Rio Grande da Serra é uma das três cidades da região (ao lado de Ribeirão Pires e São Caetano) que conta com apenas um turno de votação. Mesmo que ninguém chegue aos 50% mais um dos votos válidos, quem conseguir o maior apoio da população comandará a Prefeitura entre 2025 e 2028.