Ainda falta conscientização ambiental

O Brasil demorou muito para começar, mesmo ainda em estágio embrionário, a adotar medidas que visam reduzir o impacto ambiental. O número alarmante de 463 áreas contaminadas pelo ABC, apontadas tanto no relatório fechado em dezembro de 2017 quanto pela própria assessoria da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ainda evidencia que o caminho para atrelarmos desenvolvimento com respeito ao meio ambiente é longo.

Na matéria desta edição do RD, fica claro que temos dois grandes problemas quando se fala de contaminação de solo: os postos de combustíveis e indústrias. Por um lado, temos uma tendência homeopática de redução de danos nos próximos anos, porém, até chegarmos a um patamar ideal, ainda é um longo e ingrato caminho.

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Possivelmente se o Brasil, com a sua pujança natural, tomasse ações para unir respeito ao meio ambiente a políticas públicas mais efetivas, esse números seriam bem menores. Está na hora do Poder Público pensar seriamente como entrar nesse debate, com duas frentes: formando jovens com consciência de preservar o seu espaço e mudar o hábito de quem já é adulto e empreendedor.

Unir o meio ambiente ao sistema educacional, seja por uma frente mais ampla visando a formação de um cidadão consciente de seus deveres coletivo, evitaria tantas cenas tristes, como pessoas jogando lixo na rua. Parece nada a ver com o tema de contaminação do solo, mas gestos grandiosos partem de ações simples e cotidianas.

Aos grandes empreendimentos, uma política de incentivo fiscal, para quem não poluir e construir ações para atrelar o desenvolvimento com a preservação ambiental. Está mais do que claro que cidades verdes dão aos seus cidadãos melhor qualidade de vida.

Quanto mais demorarmos para lutar por nosso futuro, mais distante fica também.

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