ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

Febre amarela, a ficha está demorando a cair

A baixa adesão pela campanha estadual contra a febre amarela, lançada em 25 de janeiro na região, tem deixado os gestores públicos de cabelo em pé, já que até agora não se sabe de fato o real motivo de tão poucas pessoas buscarem imunização nos postos de saúde. Até o momento apenas 694,6 mil pessoas foram tomar a vacina. A grande questão é que o número representa apenas 30% da meta estipulada de 2,3 milhões de doses projetadas pela Secretaria de Saúde do Estado.

Algumas cidades tem buscado realizar ações fora dos postos de Saúde na tentativa de atingir mais pessoas, porém os resultados também não tem sido favoráveis. Em São Bernardo, por exemplo, a Prefeitura chegou abrir 102 escolas na cidade, mas a adesão não correspondeu às expectativas.

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O curioso nessa história é que antes do lançamento oficial da ação estadual, a procura estava muito acima da média, com pessoas se aglomerando e formando imensas filas nas unidades de saúde do ABC, em alguns casos, inclusive, gerou confusão e acabou indo parar na delegacia.

O fato é que a população ainda tem muitas dúvidas a respeito, principalmente depois do registro de mortes de pessoas que contraíram a doença e os que se imunizaram, porém também vieram a óbito por conta de reações adversas. O ABC já possui quatro casos conformados da doença.

É obrigação dos gestores públicos orientar e esclarecer a população com campanhas e ações efetivas para não deixar nenhuma dúvida e assim conseguir maior adesão.

Dentro dessa ótica, o presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), afirmou que o GT de Saúde da entidade estuda desenvolver uma nova campanha de conscientização, após o Carnaval, para tentar reduzir o temor e medo das pessoas em tomar a vacina. Até porque, por conta do período de folia, certamente a adesão deverá ser ainda mais baixa.

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