ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

Desinformação, primeiro sintoma da febre amarela

Filas em postos e uma série de reclamações. Nos últimos dias o país inteiro acompanha a verdadeira correria das pessoas para tomar a vacina que combate a febre amarela. O “desespero” que toma conta da população acontece pelo temor em ser acometido pela enfermidade. Mas fica claro que o Poder Público não consegue informar de forma adequada a população sobre o assunto.

Por mais que a pauta seja levada pela imprensa, com entrevistas com os mais diversos especialistas do assunto explicando que não essa correria é desnecessária, ainda existe a falta de informação das pessoas quando elas chegam aos hospitais ou UBS (Unidades Básicas de Saúde) para se prevenir da doença.

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Aqui no ABC, a confusão aumenta com os poucos postos e as poucas vacinas disponíveis para a população que fica sem informação sobre os motivos que levam a ter um baixo estoque para uma grande demanda.

A grande questão é que as pessoas precisam urgentemente saber com detalhes sobre a febre amarela e a necessidade da vacina. Quais são as áreas de contágio? Quem tem prioridade para tomar a medicação? E tantas outras perguntas quem podem ser respondidas com simplicidade. Não podemos transformar a desinformação em mais um item em uma pauta nada agradável de se falar. Quanto menos informação, mais problemas, vide as confusões nos postos de saúde.

Desde 1942 não existe contágio em área urbana no Brasil, então não existe reais motivos para um desespero tão grande, principalmente em uma região tão adensada como o ABC, mesmo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) indicando o estado de São Paulo como um local de foco da doença.

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