As obras de impermeabilização da laje da Câmara de Santo André, orçadas em R$ 557,4 mil, vão sair mais caras que o calculado inicialmente. A Ponto Forte Construções e Empreendimentos, empresa responsável pelas obras, vai precisar realizar intervenções que não estavam previstas e o contrato terá que ser aditado. “Quando foram mexer, tiraram a primeira camada [de impermeabilização] e viram que tinha uma outra camada em cima da laje original”, explica o presidente Ronaldo de Castro (PRB). O valor do aditamento ainda é fruto de discussão entre a empresa e a direção da Casa, mas pode chegar a até 50% do valor do contrato – ou seja, até R$ 278,7 mil a mais.
Desperdício
A laje do Legislativo andreense já passou por uma impermeabilização em 2008, ao custo de R$ 526,1 mil. No entanto, apesar do investimento de mais de meio milhão de reais, o problema de goteiras na Casa não foi resolvido. Por isso mesmo uma nova obra precisou ser realizada agora. A chuva que caiu nesta semana provocou alagamentos na Câmara, que chegou a cancelar a sessão de terça-feira (6).
Indeferida
Átila Jacomussi não é o único candidato a prefeito de Mauá que teve dor de cabeça com o companheiro de chapa. Assim como Júnior Orosco, a vice de Rogério Santana (Rede), Andréia Bispo (Rede), também teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral. Motivo: a candidata não comprovou que estava filiada ao partido pelo prazo legal de 6 meses, como exige a legislação. Santana ainda não anunciou se vai trocar de vice.
Com licença
O prefeito Carlos Grana (PT) ainda não definiu em que data vai entrar de licença para se dedicar à campanha. O que se sabe é que a saída ocorrerá na segunda quinzena do mês.
Produtividade
Os trabalhos do segundo semestre da Câmara de Santo André tiveram início no dia 2 de agosto e, desde então, a produtividade da Casa tem sido impactada pela campanha eleitoral. Até agora, a única votação que ocorreu foi a derrubada do veto do prefeito ao projeto que proíbe a tração animal na cidade.
Rapidinho
Conhecida por ter uma sessão que dura quatro horas e com muitos debates entre os vereadores, a Câmara de Diadema fez uma sessão relâmpago nesta quinta-feira (8). Os trabalhos dos vereadores duraram exatos 20 minutos. Sem discursos, sem debates e com a votação de um único item referente à licença-maternidade para funcionárias públicas após uma adoção, algo aprovado em segunda votação e que vai para a sanção do Executivo.
Irregular I
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) julgou irregular a prestação de contas do repasse feito pela Prefeitura de Ribeirão Pires para o Instituto Illuminatus – Organização Social de Saúde no valor de R$ 114,7 mil, em 2010, na gestão de Clóvis Volpi (PSDB). Segundo sentença do auditor Valdenir Antônnio Poliezi, o Instituto tem de devolver o valor aos cofres públicos.
Irregular II
Outro processo julgado irregular em relação à Prefeitura de Ribeirão Pires foi sobre o certame que firmou contrato com o Banco Bradesco para o pagamento da folha salarial dos funcionários públicos, em 2013, no primeiro ano da gestão de Saulo Benevides (PMDB). Neste caso não houve multa ou qualquer outro tipo de sanção contra o banco ou contra o Executivo.