ABC - domingo , 13 de julho de 2025

Com 12 tomógrafos, rede pública do ABC realiza mais de 13 mil exames por mês

Ribeirão Pires possui apenas um tomógrafo na rede pública de saúde (Foto: Mariana Rodrigues)

A rede pública de saúde do ABC conta atualmente com 12 tomógrafos distribuídos em seis dos sete municípios da região. Juntos, esses equipamentos realizam mais de 13,4 mil exames por mês – o que representa uma média de 1.116 tomografias por aparelho.

Apesar do esforço das prefeituras para atender a demanda crescente, a oferta ainda não supre toda a demanda. Exemplo disso é Mauá, onde o serviço está temporariamente indisponível no principal hospital da cidade, o Hospital Dr. Radamés Nardini.

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Mas segundo a Prefeitura de Mauá, nenhum paciente deixou de ser atendido, embora o hospital de referência para o município e cidades vizinhas esteja sem realizar tomografias. O motivo, segundo funcionários da unidade, seria a retirada do equipamento por parte da empresa prestadora, devido a atrasos nos pagamentos.

Nas demais cidades, os equipamentos seguem em funcionamento. Em São Bernardo, que concentra o maior número de tomógrafos da região – são cinco no total -, a Prefeitura afirma que toda a demanda está sendo absorvida. Os aparelhos estão distribuídos entre o Hospital de Urgência (HU), Hospital Anchieta (HA), Hospital da Mulher (HM) e Hospital de Clínicas (HC), que possui dois. Os equipamentos do HU e do HA atendem casos de urgência e emergência, enquanto os demais funcionam com agendamento. Somente o HC e o HM realizam mais de 100 exames por dia.

Santo André conta com dois tomógrafos, localizados no Centro Hospitalar Municipal (CHMSA) e na Casa da Esperança, ambos com contrato com a Prefeitura. Juntos, os dois serviços realizam em média 4,2 mil exames por mês. Para atender a demanda extra, a cidade também utiliza a rede estadual: pacientes são encaminhados para o AME local, o Hospital Estadual Mário Covas (em Santo André) e o Hospital Estadual Serraria (em Diadema).

São Caetano, que também possui três aparelhos, já havia informado, há cerca de 10 meses, que realizava 4,2 mil tomografias por mês na rede municipal, com exames feitos no Hospital de Emergências Albert Sabin, no Complexo Hospitalar de Clínicas e no Atende Fácil Saúde. A Prefeitura foi procurada novamente, mas até o fechamento desta edição não atualizou os números.

Diadema dispõe de dois tomógrafos – um no Hospital Municipal e outro no Centro de Especialidades – e realiza, em média, 50 exames por dia. A cidade ainda utiliza a rede estadual para suprir parte da demanda ambulatorial. “A rede municipal absorve toda a demanda de urgência/emergência e parte dos procedimentos agendados. Além disso, cerca de 250 tomografias de rotina são reguladas via SIRESP (Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo) e realizadas em unidades estaduais, como o AME e hospitais do Estado”, informa a administração municipal.

Ribeirão Pires possui um único tomógrafo, localizado no Complexo Hospitalar Santa Luzia, que inclui o Hospital e Maternidade São Lucas. Lá são realizados cerca de 500 exames por mês. A Prefeitura explica que apenas os procedimentos que exigem o uso de contraste são encaminhados para outras unidades fora do município.

Já Rio Grande da Serra é o único município do ABC que não possui tomógrafo na rede pública municipal. A Prefeitura informa que, sempre que necessário, os pacientes são encaminhados para unidades da rede estadual, como o AME de Santo André, o AME Barradas (na capital) e os hospitais estaduais de Diadema e Santo André.

 

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