
Nesta quinta-feira (25/08) é comemorado o Dia do Feirante. No ABC as prefeituras têm cadastrados 1.903 empreendedores, os feirantes, que se dividem em 195 feiras livres. Não há um levantamento preciso de quantas pessoas atuam nesse ramo, porque as contratações, em sua maioria, são informais, mas é certo dizer que milhares de pessoas que atuam nesta área nas sete cidades da região. Um levantamento feito em Santo André mostra que só na cidade a atividade gera mil postos de trabalho. Na vizinha São Bernardo a estimativa é de que 1,4 mil pessoas trabalham nas feiras da cidade.
A vida do feirante é dura; começa a trabalhar ainda de madrugada, montando as barracas, expondo os produtos, fica horas em pé atendendo os clientes e depois ainda tem que desmontar tudo e carregar o caminhão. Para marcar a data, a prefeitura de Diadema, fará uma atividade junto aos trabalhadores em duas feiras da cidade com ações de saúde preventiva. Diadema tem 24 feiras livres e 357 feirantes cadastrados.
A atividade vai acontecer na feira do Jardim Inamar e na feira noturna da Praça da Moça e envolve uma ação de saúde (aferição da pressão arterial e da glicemia) e uma visita do secretário de Segurança Alimentar, Gel Antônio, aos dois pontos de economia para cumprimentar os negociantes pela data. Para realizar a atividade preventiva nas feiras, a secretaria contará com a parceria da Escola Guaicuru, que forma profissionais na área da saúde. “Homenagear os feirantes é valorizar o trabalho desses profissionais que nos auxiliam em uma das coisas mais importante da vida humana que é alimentação. Eles levantam de madrugada, buscam os produtos nos interpostos, tem alguns que também são produtores, tudo isso para trazer comida fresquinha e de qualidade para a nossa mesa”, declara o secretário.
Em Santo André são 68 feiras livres, sendo que duas são noturnas. A Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) informa que no mês passado fez um chamamento público para preencher 214 novos pontos em vários ramos nas feiras da cidade. Hoje estão cadastrados 711 feirantes. Um estudo da companhia mostra que o emprego na atividade é informal e que os trabalhadores ganham em média entre R$ 70 e R$ 120 por dia, de acordo com o ramo. A estimativa é que cerca de mil pessoas trabalhem por dia nas feiras de Santo André – todas de maneira informal –, chegando a 6 mil por semana.
Em São Caetano são 16 feiras livres e 123 feirantes cadastrados, segundo informou a prefeitura. Os locais das feiras podem ser consultados em: https://www.saocaetanodosul.sp.gov.br/page/feiras-livres-varejao-sacolao
Em Ribeirão Pires são cinco feiras livres: quarta-feira na avenida Prefeito Valdirio Prisco, com 27 barracas; quinta-feira na Praça Vila do Doce, com 26 barracas; sexta-feira no Centro Ouro Fino, com quatro barracas; sábado narua Major Cardim, no Centro Alto, com 38 barracas, e no domingo na avenida Prefeito Valdírio Prisco, com 40 barracas. A cidade tem 62 feirantes cadastrados.
A Prefeitura de São Bernardo informou que a cidade tem 46 feiras livres, sendo duas delas noturnas. A lista completa em: www.saobernardo.sp.gov.br/feiras-livres. Atualmente, há cerca de 350 feirantes licenciados e aproximadamente 1.400 pessoas trabalham nas barracas.
Mauá conta atualmente com 36 feiras livres. Dessas, quatro são noturnas e duas delas apenas gastronômicas. Atualmente, o município conta com mais de 300 feirantes permissionários licenciados. No momento há estudos para ampliação de feiras noturnas/gastronômicas.
A prefeitura de Rio Grande da Serra não respondeu.