ABC - segunda-feira , 23 de junho de 2025

CDHU garante que prédios com obras paradas em S.André terão solução rápida

Com obras paralisadas, o Residencial Clara era para ter sido entregue há 15 meses. (Foto: Rede Social)

O presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano), Reinaldo Iapequino, disse, durante evento da estatal na região, ocorrido nesta terça-feira (06/05), que as obras inacabadas do Residencial Clara, em Santo André, terão uma solução breve. A construtora responsável pela obra teve problemas financeiros e entrou em recuperação judicial, o que paralisou a obra do conjunto de prédios que devem abrigar, quando prontos, 480 famílias. A previsão era de que o condomínio, que fica no bairro Camilópolis, ficasse pronto em fevereiro de 2024.

O RD vem acompanhando o drama de quem tem uma unidade no Residencial Clara e continua pagando aluguel porque a obra não termina. A psicóloga Milene Cristina Farias Kalil Soares e o filho caçula esperavam já estarem morando no apartamento. Ela conta que toda uma programação familiar foi feita tendo como base o mês de fevereiro do ano passado, quando as chaves do novo apartamento já estivessem em mãos, conforme foi firmado em contrato. “O meu filho mais velho iria casar e iria para sua própria casa e eu mudaria com meu filho menor para o nosso apartamento. Acabou que meu filho casou, eu tive que entregar a casa que eu morava de aluguel porque o proprietário já tinha pedido o imóvel. Aí fui para outra casa e como seria por pouco tempo fizemos um contrato de aluguel de apenas um ano, que já passou e a proprietária está pedindo a casa porque já tem um casal interessado. Se ela entrar com uma ação de despejo eu vou para a rua porque não tenho para onde ir”, relatava em reportagem publicada em julho do ano passado.

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Iapequino minimizou o problema, disse que as providências já foram tomadas administrativamente e prevê que, em pouco tempo as obras serão retomadas. “É problema de uma construtora que entrou em dificuldades, entrou em recuperação judicial. Nós já recuperamos a posse desse imóvel em negociação com o administrador judicial. Em breve a gente vai ter uma solução isso, que também passa pela seguradora. Ontem (segunda-feira, 05/05) estivemos aqui com equipes técnicas fazendo os levantamentos; temos perto de 80% da obra executada para apresentar para a seguradora, a posse já é nossa, a vigilância é nossa”, disse.

Como o problema será resolvido há caminhos diferentes, segundo o presidente da CDHU. “A seguradora tem mecanismos para substituir, por outra empresa. É simples substituir é só ser aceita pela seguradora;  se não der a gente faz uma nova licitação, que não é algo que a gente vai deixar de considerar”, completou Iapequino.

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