A covid longa, também chamada de sequela aguda pós-covid, é composta por um conjunto de sintomas persistente, que surge ou tem continuidade após a infecção do coronavírus, seja em casos graves, que necessitaram de internação, como em casos leves e moderados. As mais comuns das sequelas são a fraqueza de membros, principalmente inferiores, e o cansaço respiratório, como afirma Adriana Paulino de Oliveira, docente e surpevisora do Ambulatório de Fisioterapia Cardiorrespiratória e pós-covid-19 da USCS (Universidade de São Caetano), em entrevista ao RDtv, nesta terça-feira (19).
Ainda não totalmente compreendida e sem dados específicos, a covid longa reúne sintomas, além da fraqueza de membros e cansaço respiratório, também perda de memória e concentração, falta de ar, alterações de olfato e paladar, entre outros. “Pacientes com seis ou sete meses pós-covid ainda persistem com essas sequelas e elas são muito semelhentes entre os pacientes que ficaram inteernados por meses e os que apresentaram sintomas leves”, explica Adriana.
O Ambulatório de Fisioterapia Cardiorrespiratória e pós-covid, em parceria com a Prefeitura da cidade, promove o trabalho de reabitação de pacientes com sequelas da doença. “Fazemos uma avaliação de todo perfil muscular e respiratório, para descobrir quais são as principais sequelas. São feitos exercícios respiratórios e aeróbicos, como corrida, caminhada e bicicleta, além de alongamento e relaxamento muscular e exercícios de fortalecimento muscular”, afirma a fisioterapeuta e orienta que para sintomas como perda de memória é preciso procurar um profissional de psicologia, além de realizar atividades como caça-palavras, quebra-cabeças e leitura, para exercitar a mente.
Segundo Adriana, a recuperação das sequelas é mais rápida quando feita a reabilitação e o tratamento pode durar até cerca de dois meses, conforme a necessidade. “Já tivemos pacientes que pararam a realibitação no meio do tratamento e as sequelas retornaram, o paciente regrediu. É importante manter o tratamento e, após a alta, manter atividades físicas para que os sintomas não retornem”, diz.
Para obter atendimento no Ambulatório de Fisioterapia, aqueles que já tiveram a doença devem entrar contato com a Clínica-Escola de Fisioterapia da USCS, por meio dos telefones 4239-3334 e 4239-3337, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.