A Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo recebeu nesta quarta-feira (22/9) representantes dos municípios do Consórcio Intermunicipal do ABC para a apresentação da Parceria Público-Privada (PPP) Habitacional no Centro da Capital. A proposta visa atender famílias ou indivíduos de baixa renda que trabalham na região e antes não tinham acesso à casa própria.
Os apartamentos atendem a 1.591 famílias com renda mensal bruta entre R$ 1.100 e R$ 6.600, que se inscreveram em sorteios classificatórios para receber as chaves.
Estiveram nas vistorias os secretários municipais de Habitação Ronaldo Lacerda (Diadema) e Denise Zirondi (Mauá), além da coordenadora de Programas e Projetos Sandra Malvese, representando o Grupo de Trabalho Habitação da entidade regional. Também participou da visita o secretário estadual de Desenvolvimento Social de Santa Catarina, Claudinei Marques.
Ao longo da atividade, os responsáveis pelas pastas conheceram os benefícios da parceria, que também tem a finalidade de revitalizar o centro expandido de São Paulo, principalmente a região onde atualmente se concentra a Cracolândia.
PPP Habitacional
Os representantes do Consórcio ABC visitaram os complexos Mauá e Júlio Prestes, próximos ao sistema metroferroviário. Da janela dos apartamentos do primeiro condomínio, é possível ver de perto as estações Júlio Prestes e Luz da CPTM e Metrô, onde circulam sete linhas. A PPP Habitacional dispõe de apartamentos de um a dois quartos, além de áreas de lazer e áreas comerciais no andar térreo.
Ao todo, o projeto prevê atender 2.260 famílias na região central e novos empreendimentos serão construídos na Barra Funda e nas proximidades da Estação Júlio Prestes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A PPP beneficiará os distritos da Sé, República, Santa Cecília, Bom Retiro, Pari, Brás, Mooca, Belém, Cambuci, Liberdade, Bela Vista e Consolação.
Os investimentos da iniciativa privada em habitação, serviços e obras urbanas são de R$ 919 milhões e estão sob responsabilidade da empresa Canopus Holding S.A. O governo do Estado investirá R$ 465 milhões, divididos ao longo de 20 anos de vigência do contrato, com contrapartida máxima anual de R$ 82 milhões.