ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

Mauá não pode parar por indefinição

Uma cidade de 462 mil moradores não pode parar à espera de definição a um imbróglio jurídico. Licenciado, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), tem toda a presunção à inocência e direito a um julgamento do mérito da acusação, mas enquanto isso, os mauaenses precisam de uma administração dinâmica perante os diversos problemas do dia a dia na cidade, que não são poucos.

Antes vice-prefeita e agora primeira mulher a ocupar o cargo de comandante do Paço em Mauá, Alaíde Damo (MDB) assumiu uma tarefa ingrata de ser a liderança da cidade em meio a um caos político. A emedebista fazia jus ao ditado de que “vice é apenas cargo de expectativa”, mas de surpresa, ocupa a cadeira de prefeita e com grande chance de ser efetivada, caso Atila não consiga reverter a prisão em meio a uma corrida contra o tempo.

Newsletter RD

Em cenários de indefinição, o que não pode esperar são as necessidades dos mauaenses, que proclamam por melhorias em diversos setores, como Saúde, Educação, Transporte, Segurança e tantos outros. As tarefas para transformar Mauá em uma cidade melhor vão além do amarelo, do vermelho e quaisquer outras cores partidárias. Portanto, não há espaço para politicagem, aliás, disso a população está cansada.

Por isso, um pedido a Alaíde: não seja meramente uma prefeita tampão. Independentemente se Atila retornar ou não ao cargo o qual foi designado pelo voto em 2016, perante a prova ou não de sua inocência, agora é com a atual prefeita o compromisso de defender os interesses dessa população. Faça o melhor enquanto ocupar a cadeira de comando, seja pelos próximos dias, seja até 31 de dezembro de 2020.

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes