O ABC é uma verdadeira fábrica de atores e atrizes consagrados do teatro musical brasileiro. Com a junção de música, dança e falas, Gabriel Lopes, Thiago Mota e Keila de Oliveira Abeid, são exemplos de artistas que apresentam estilos diferentes através de atuações a cada vez que sobem aos palcos.
Gabriel Lopes, 20, é envolvido no teatro musical desde muito pequeno. Aos dez anos ganhou uma bolsa para estudar na oficina dos menestreis no colégio Petrópolis, em São Bernardo – cidade natal – onde teve a possibilidade de se envolver com a arte. Mas, foi após assistir o musical Despertar na Primavera que se apaixonou de fato, passando a estudar os musicais da Broadway e experimentar diferentes estilos de apresentação. Entre os espetáculos que Gabriel participou estão O Vale Encantado; O Pequeno Grande Rei; Paz, eles são capazes de tudo para encontrá-la; e, atualmente Anchieta.
Já Thiago Mota, 28, ator, cantor e bailarino, morador de São Bernardo, ingressou no mundo das artes aos 3 anos, na dança. Aos cinco atuou em alguns comerciais e aos 10 já tinha devoção ao canto. Desde então o garoto não parou mais, fez comerciais em rede nacional para o Mc Donalds, DDD e inclusive para a telenovela brasileira Chiquititas. Foi um dos jovens talentos do programa Raul Gil e participou do Reality Dance do programa Hoje em Dia ao qual atingiu o ranking de 2° lugar.
Cursou artes cênicas e dublagem na Cia Arte Gullik e Studio Áudio Brasil, em São Paulo. Na bagagem artística leva os musicais O Pequeno Grande Rei, ao qual dividiu-se em dois papeis; Exilados de Capela, onde foi um dos principais personagens do primeiro musical espírita do Brasil; Tempo de Amar, inspirado em RENT da Broadway. “Infelizmente, no Brasil é muito difícil viver de arte. Hoje em dia tenho um emprego fixo e levo o teatro musical como hobby. No Brasil ou você tem alguém que te indica para grandes papéis seja ela em teatro/ televisão, ou ficará à deriva se dividindo em diversos trabalhos para sobreviver” exalta o artista.
Já Keila de Oliveira Abeid, São Bernardo, é cantora desde os seis anos. Começou a atuar na igreja, onde desde já impressionou a todos que frequentavam o local. Atualmente, com 36 anos produz um projeto solo, e lembra ter se apresentado à peça Tempo de amar no mês de agosto em 2015 onde pôde entrar no palco pela primeira vez como atriz. Para ela, o teatro musical é uma experiência incrível. “O teatro e a música são libertadores, com eles posso expor outras faces e esquecer dos meus problemas”, conta.