Ex-prefeito de Santana do Parnaíba,
(PDT) colocou o seu nome como pré-candidato a governador. Em entrevista ao RDtv desta sexta-feira (17/6), o advogado afirmou que não considera que a eleição estadual repetirá a polarização nacional. Além disso, apontou algumas de suas estratégias para conseguir mais apoio e assim aumentar o tempo de televisão durante a campanha, e entre suas propostas está a auditoria dos pedágios.
Para Cezar, passar a limpo os valores cobrados nos pedágios pode significar uma melhora de investimento na indústria, principalmente em cidades cortadas pelas principais rodovias do estado como é o caso do ABC com a Anchieta e a Imigrantes.
Além disso, apontou que pretende alterar o Ensino Médio na rede estadual para conseguir dar mais oportunidades aos alunos na área de tecnologia, mercado que aponta uma defasagem de mão de obra em comparação a sua atual necessidade. O pré-candidato também afirma que caso seja eleito fará nos primeiros dias de mandato a criação de 100 mil vagas de estágio para os jovens e 200 mil vagas de frente de trabalho para as classes em situação de vulnerabilidade. “As pessoas não querem uma cesta básica, as pessoas querem uma oportunidade para trabalhar”, explicou.
Eleições
Um dos próximos objetivos de Elvis Cezar é buscar o apoio do PSD e assim tentar ter Felipe Ramuth, que também está na disputa pela liderança do Palácio dos Bandeirantes, e assim aumentar o tempo de televisão para expor as suas propostas. Questionado sobre a possibilidade do cenário estadual repetir o polarizado cenário nacional, o advogado considera que tal fato não ocorrerá e criticou aqueles que colocaram seu nome na disputa.
“O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) tem uma trava muito grande e significativa na sua candidatura, o ex-prefeito não foi bem na sua última gestão, é tido como um dos prefeitos que menos fez por São Paulo e essa é uma característica muito fundamental. Ao mesmo tempo temos o candidato carioca (se referindo a Tarcísio Gomes de Freitas, do Republicanos) que vem do Rio de Janeiro para servir ao propósito de um partido e não o propósito do povo paulista. E o PSDB, que vem trilhando, que se disputar a eleição sozinho é bem provável que dê W.O. nesse contexto”, criticou.
“O que queremos fornecer ao cidadão paulista? Um novo projeto de gestão, porque eu já fiz. A minha diferença é que eu fui prefeito reeleito, ganhei todos os títulos, fui algumas vezes considerado o melhor prefeito do Brasil, criei políticas públicas que se tornaram referência para o Estado de São Paulo e para o Brasil, e queremos o tempo de TV para mostrar esse novo projeto, mas um projeto com experiência, capacidade e que possa tirar o povo de São Paulo dessa régua média, dessa régua da mediocridade”, concluiu.