ABC - terça-feira , 30 de abril de 2024

Maia defende fundo eleitoral na ordem de R$ 800 mi a R$ 1 bi

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quinta-feira, 21, em entrevista após participar de evento no Rio de Janeiro, que o Congresso Nacional aprove um fundo eleitoral para bancar campanhas em 2018 no valor entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.

Para ele, o fundo na ordem de R$ 3,6 bilhões, como discutido inicialmente na reforma política tratada na Casa, é um exagero. “Não tem tamanho ideal (para o fundo eleitoral). O tamanho ideal é que se coloque valor dentro do Orçamento. Eu acho R$ 3 bilhões um exagero. Vejo aí na ordem de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, no máximo, já que você tem o Fundo Partidário, de R$ 800 milhões, que a maioria dos partidos, pelo menos no ano eleitoral, já deixa para a eleição. Se você somar um com outro dá R$ 1,6 bilhão”, afirmou o parlamentar fluminense.

Newsletter RD

Maia disse que ele e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), discutem a criação do fundo eleitoral em uma relação “mais racional”. Para ele, é preciso deixar claro para a sociedade de onde virão os recursos públicos para abastecê-lo. “Não pode aparecer R$ 3 bilhões, como na primeira proposta, sem a fonte de onde vai aparecer esse dinheiro. O Brasil não aguenta mais tantos gastos”, afirmou o presidente da Câmara.

Ele defendeu que o fundo eleitoral seja abastecido com recursos advindos da política, como com dinheiro da isenção fiscal que o governo dá para televisões e rádios em troca da transmissão dos programas partidários e de campanha. Como vem mostrando o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, uma proposta nesse sentido já foi apresentada pelo senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do PMDB.

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes