O Banco Municipal de Alimentos de Santo André celebrou em abril o oitavo ano de sua reativação. Desde então acumula a distribuição de 4,7 mil toneladas de alimentos e quase 55 mil beneficiados na cidade. Ao RDtv, a secretária de Assistência Socia e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Ana Cláudia de Fabris, ressaltou a importância do programa e apontou as próximas campanha que sua pasta liderará nos próximos meses.
Ana aponta as dificuldades iniciais para reativar o que se chamou de Núcleo de Assistência Social, em 2017, com a retomada do Fundo Social de Solidariedade e ao mesmo tempo o reinício do trabalho do Banco de Alimentos. Com uma equipe pequena equipe, a ideia era ir além dos programas sociais, e ampliar o entendimento com as entidades da cidade.
“O papel do resgate do Fundo Social, que veio com esse primeiro equipamento que é o Banco, foi feito justamente para que a gente pudesse dar o apoio às entidades. A gente não podia ser mais um competindo com elas. A gente teve que fazer um trabalho de conscientização com todas as entidades, falando que a gente iria complementar o trabalho que elas já faziam, apoiá-las no que fosse necessário”, explica.

Desde então o número de entidades associadas subiu de 20 em 2017 para 128 em 2025. O trabalho também recebe o apoio do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, como forma de ter transparência em relação às entidades associadas e o trabalho realizado junto ao Poder Público.
Além das campanhas internas, o Banco Municipal de Alimentos acabou acionado em ações solidárias voltadas para outras cidades como foi o caso de Brumadinho, em 2019, e as enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024. O recebimento de alimentos e de outras doações como produtos de limpeza, roupas e eletrodomésticos ajudaram aos que precisavam em cada momento de emergência.
Na cidade, além de ações em períodos extremos como o inverno ou mesmo nas fortes chuvas, o Banco de Alimentos virou braço de apoio em projetos ligados com a sustentabilidade como o Moeda Verde e o Moeda Pet.
Após encerrar as ações voltadas para as chuvas de verão, o Fundo Social de Solidariedade foca na Campanha do Agasalho, prevista para o final do mês de maio, e o Arraiá Solidário que será realizado em junho. A ideia é que estes eventos potencializem a ajuda para os mais necessitados.