São Caetano é a única cidade do ABC que conta com vagas no Ensino Médio em sua rede de Educação. Em entrevista ao RDtv, nesta quinta-feira (13/02), o secretário de Educação, Fabiano Augusto João, relatou que a pasta está estudando uma alteração na inscrição para o processo seletivo, levando em conta que a média de vagas disponíveis na cidade atende todos os alunos que estão concluindo o nono ano do Ensino Fundamental.
Segundo Fabiano, ao invés dos pais dos alunos procurarem a Secretaria para participar do processo seletivo, a própria Prefeitura fará a inscrição automática dos alunos. Sendo assim, os pais que optarem por uma transferência para a rede estadual ou mesmo nos casos em que os estudantes conseguem vagas em outras instituições, como a ETEC (Escola Técnica Estadual) ou uma escola da rede particular, os mesmos deixam tal processo.
O planejamento leva em conta o que ocorreu com os alunos que concluíram o nono ano. No total foram 1.450 estudantes que seguiram para o Ensino Médio. Na rede municipal havia 1.310 vagas. Como parte destes estudantes migraram para outras instituições de ensino por vontade de seus responsáveis, houve uma “sobra” de vagas, o que resultou em chamadas a mais para que todas as vagas possam ser ocupadas.

A cidade conta atualmente com duas instituições, a Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão e o Colégio USCS, mantido pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul. “Como muitos migram para escolas estaduais ou mesmo outras instituições, acaba ocorrendo algumas desistências e assim podemos atender um pouco mais de estudantes da rede municipal que nos procuram. Se a gente conseguir atender os munícipes, então encerramos esse processo. Se houver alguma desistência, então vamos rodar essa lista para os alunos que estão mais bem colocados para que possam escolher para o período que eles desejarem.”, disse o secretário.
Celular
Sobre a proibição de celulares em ambiente escolar, Fabiano aponta que nos primeiros dias houve um relato positivo dos coordenadores das escolas. Poucos alunos tentaram utilizar o aparelho eletrônico e receberam orientações. O secretário revelou uma história de uma aluna do nono ano que teve a percepção de que a “escola estava mais cheia”, mas na verdade não havia mais alunos e sim, uma maior atenção desta estudante para o que estava em volta.
O secretário ainda busca esperar por mais dias para analisar o comportamento dos alunos e entender o caminho que se dará sobre a falta deste aparelho. As equipes de Saúde Mental, a partir do programa “Cuca Legal”, estão atentas para qualquer situação que necessite de ajuda.