RD – Jornal Repórter Diário Notícias sobre o ABC. Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
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O levantamento Mapa das Câmaras, referente aos gastos dos últimos 12 meses das câmaras municipais mostra que as de São Caetano e Santo André, estão entre as dez casas legislativas que mais custaram ao bolso do contribuinte. No último ano as Casas de Leis custaram ao todo R$ 325.157.853,16, ou seja, cada contribuinte do ABC gastou no período R$ 127,45 para manter os gabinetes dos vereadores e a estrutura do poder Legislativo municipal.
No ranking estadual três cidades da região aparecem no top 10 das que mais gastaram no período. Santo André, com gasto de R$ 79.509.987,40 entre setembro de 2023 a agosto de 2024, ficou em sexto lugar entre as Câmaras que mais gastaram no Estado, perdendo apenas para Santos, São José dos Campos, Osasco, Campinas e Guarulhos. Na sequência, com gasto de R$ 73.480.579,73, vem São Caetano e, em nono lugar aparece São Bernardo, com gasto de R$ 72.108.254,69, segundo a corte de contas paulista.
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Apesar de figurar na lista das que tiveram maiores gastos, em São Bernardo a relação entre gasto da Câmara e o número de habitantes é a menor. Na cidade o custo do Legislativo, por morador é de R$ 88,94 e também foi a casa de leis em que o aumento nos últimos cinco anos foi menor, de 16,73%. Em 2019 cada cidadão do município arcou com R$ 76,19 para pagar as despesas da Câmara.
Apesar de ter o menor orçamento da região, R$ 4.835.334,76 nos doze meses do levantamento do tribunal, Rio Grande da Serra teve a câmara que aumentou mais seus gastos, no comparativo com 2019. Em cinco anos a Câmara custou 75,68% mais para os moradores da cidade. Há cinco anos o morador da cidade gastava R$ 62,31 em doze meses para manter os trabalhos do Legislativo, no último levantamento esse valor subiu para R$ 109,47.
Santo André, que tem a câmara mais cara da região viu aumentar seu custo para o morador. O gasto per capita da câmara foi de R$ 74,85 em 2019 e neste ano o munícipe teve que dispor de 41,84% mais para manter a estrutura legislativa municipal, com isso pagou R$ 106,17 em doze meses.
Mauá é a segunda cidade da região se considerados os menores gastos. Eram R$ 60,40 por morador para custear a Câmara em 2019, mas esse custo subiu 51,56% entre 2023 e 2024, chegando a R$ 91,54. Portanto, apesar do custo menor, o aumento em cinco anos foi o segundo maior da região. Entre agosto do ano passado e setembro deste ano a Câmara mauaense gastou R$ 38.287.743,78.
Em Diadema o custo por morador da Câmara subiu 42,54% em cinco anos. Em 2019 cada diademense arcou com R$ 77,57 do custo total do Legislativo, nos últimos doze meses terminados em setembro, esse valor subiu para R$ 110,57. Em doze meses a Câmara diademense custou R$ 43.480829,62.
Ribeirão Pires também teve um aumento grande de gastos da Câmara por morador; 47,93%. Em 2019 R$ 78,71 foram suficientes para bancar a estrutura legislativa municipal. Cinco anos depois esse valor subiu para R$ 116,44. Entre agosto de 2023 e setembro deste ano a câmara ribeirãopirense custou R$ 13.455.122,18.
Diferença
Se câmara municipal do ABC com menor custo per capita é São Bernardo, com R$ 88,94 por munícipe, em São Caetano o custo que cada cidadão tem para garantir o funcionamento da Casa de Leis é cinco vezes maior; R$ 443,58. Destaque que São Caetano tem 19 vereadores e em São Bernardo são 28 gabinetes parlamentares.
Apesar de já ter o Legislativo mais caro do ABC por morador, São Caetano ainda aumentou em 35,39% o gasto por munícipe. Em 2019, a Câmara Sancaetenanse custou a cada morador R$ 327,63 em doze meses, passando para R$ 443,58 no último período levantado pelo TCESP.
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