Assim como Marcelo Lima, o prefeito eleito em segundo turno em Diadema, Taka Yamauchi (MDB) disse já esboçar a equipe que integrará o primeiro escalão a partir de janeiro, mas que não é momento de anunciar nomes, inclusive porque ainda precisa discutir e formalizar o processo de transição com o governo do petista José de Filippi Júnior, que disputava a reeleição. No entanto, é quase certo que Adler Kiko Teixeira, ex-prefeito de Rio Grande da Serra e de Ribeirão Pires, secretário no governo de Orlando Morando em São Bernardo e que trabalhou na campanha do emedebista, tenha espaço no secretariado de Taka.
Questionado sobre qual será o papel de Kiko no futuro governo, o futuro prefeito foi direto, mas sem citar em qual posição poderá atuar. “O papel dele será fundamental, não só como amigo, mas como gestor, como ex-prefeito de duas cidades, ele vai poder, através da sua experiência, focar nos resultados que a gente procura e nas metas que a gente quer conduzir para a nossa cidade”, comentou. Taka Yamauchi disse que pretende formar “uma bela equipe, para que possa fazer um governo transparente, austero e eficiente.”
Taka Yamauchi saiu com apenas seis vereadores eleitos pelo grupo de partidos em torno de sua candidatura, de modo que ainda precisa trabalhar para aumentar a base governista na Câmara e garantir uma governabilidade segura. O Legislativo tem 21 cadeiras, 15 das quais no momento seriam oposição ao governo eleito.
“Importante dizer que hoje a gente tem seis vereadores dentro do nosso arco de aliança, mas estamos tentando ampliar para ter governabilidade. Mas também para ter um diálogo aberto, transparente, com a Câmara, exercendo seus direitos como Legislativo, e nós, como Executivo, mas sempre no diálogo propositivo com a população”, diz.