Ex-vereador e ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires, Gabriel Roncon (PP) coloca seu nome pela segunda vez na disputa pelo comando da Estância Turística. Segundo mais votado na eleição suplementar de 2022 (tendo sua candidatura indeferida), Gabriel busca estabelecer um cenário de polarização com o prefeito Guto Volpi (PL). E entre os principais assuntos em debate está a taxa de resíduos sólidos, na qual quer acabar, caso seja eleito.
Roncon crítica Volpi após o prefeito ter prometido o fim da cobrança, ainda chamada de taxa do lixo. Houve uma suspensão de dois meses, mas logo após foi retomado o tributo, desta vez com o nome de taxa de resíduos sólidos.
“Eu acho que vai ser muito pautado isso (taxa) por causa desse fato mentiroso, enganador que eles colocaram na campanha atípica (eleição suplementar). Eles colocaram e ainda continua a taxa de resíduos sólidos vinculada na conta d’água”, iniciou Gabriel. “O meu segundo documento que vou assinar, logo após a minha posse e a do (pré-candidato a vice) Amigão (D’orto, PP), é o fim da taxa de lixo. Eu vou convocar a Câmara e vou acabar de fato, não vou suspender, vou acabar de vez com a taxa do lixo”, seguiu.
A taxa de lixo virou uma obrigação dos municípios após a instituição da lei federal 14.026/2020, o chamado Marco Legal do Saneamento Básico. O parágrafo 2º, do artigo 35 da lei diz que “a não proposição de instrumento de cobrança pelo titular do serviço nos termos deste artigo, no prazo de 12 meses de vigência desta lei, configura renúncia de receita e exigirá a comprovação do atendimento, pelo titular do serviço”.
Questionado sobre o que substituiria a taxa, em caso de finalização da cobrança, Gabriel Roncon apontou que vai ter uma equipe técnica que vai estudar alternativas para a situação e assim evitar que ocorra outro tributo. Além disso, criticou o uso de dinheiro público em obras, que na sua visão, não seriam necessárias e que o mesmo valor poderia ser usado para acabar com taxa.
Amigão
Na eleição suplementar de dezembro de 2022, Gabriel Roncon (então no Cidadania) teve 16.880 votos e Amigão D’Orto (então no PSB) conquistou 14.239 votos. Agora aliados, o pré-candidato a prefeito considera que a união foi fruto de um pensamento próximo sobre como governar a Estância Turística e que isso fortalecerá sua futura candidatura, além dos apoios do PSB, Avante, União Brasil, MDB, Solidariedade e da federação PSDB/Cidadania.