Mortes no trânsito do ABC sobem 60% e percentual de motociclistas diminui

O número de mortes no trânsito do ABC cresceu 60%; isso é o que mostra o levantamento do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo), que foi divulgado nesta terça-feira (26/03). Em fevereiro deste ano foram contabilizadas 16 mortes no trânsito da região contra 10 casos no mesmo período de 2023. O que chama a atenção é a redução das mortes de motociclistas dentro do total de fatalidades.

Em fevereiro do ano passado, das dez mortes registradas no trânsito do ABC, 9 foram de motociclistas, ou seja, 90% dos mortos estavam pilotando ou na garupa de motocicletas, a outra fatalidade foi de um ciclista. Neste ano os óbitos ficaram mais distribuídos em relação ao tipo de veículo envolvido, sendo que os motociclistas ainda são maioria, mas representaram em fevereiro desse ano 43,75% do total de mortos. Dos 16 casos, sete estavam em motos. Outros quatro estavam em automóveis, três eram pedestres, um era ciclista e em um caso o veículo não foi classificado.
Se comparado com o mês de janeiro, quando o Infosiga apontou 14 mortes no trânsito do ABC, os dados de fevereiro também apontam para alta, de 14,28%.

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Rio Grande da Serra e São Caetano foram as únicas cidades que não registraram nenhum morto no trânsito no mês de fevereiro, resultado que repetiu os números de fevereiro de 2023.

A cidade com maior número de mortos no trânsito da região foi Santo André, com sete óbitos, alta de 75% se comparado com as quatro fatalidades do mesmo mês no ano anterior. Em segundo lugar vem São Bernardo, com seis mortos neste ano, número que foi o dobro do assinalado em fevereiro de 2023.

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