O Instituto Ascensão de Mauá atendeu cerca de 100 crianças ao longo de 2023, e visa para este ano, dobrar esse número a partir dos projetos de esporte que já são oferecidos, além do investimento em cultura para crianças que desejam conhecer e aprender a tocar instrumentos. Ao RDtv, o gestor do Instituto Ascensão, Vlademir Pereira Silva, comenta sobre os projetos de musicalização que a entidade visa promover já neste ano, bem como a inauguração da sede da entidade prevista para fevereiro.
O projeto foi criado em 2018 com objetivo de oferecer atividades para crianças fora do período escolar, voltadas principalmente para a prática de esportes, como futsal, basquete e handebol. “Sinto que tenho um compromisso em melhorar a qualidade da vida de crianças em vulnerabilidade social e oferecer o que o esporte tem de melhor”, diz Silva. Atualmente, a entidade atende crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, obrigatoriamente matriculados na rede de ensino pública ou particular, e conta com uma fila de espera de 150 crianças ao todo.
Com a meta de ampliar as opções de atividades, Silva declara o desejo de promover aulas de musicalização, em que crianças terão contato direto com instrumentos como violão e teclado, com 50 vagas ao todo. “Tem pais que não possuem condição de pagar aulas de música para seus filhos. A cultura tem que acompanhar a educação e o esporte, e esse projeto de musicalização visa somar ainda mais conteúdo para as crianças”, destaca o dirigente ao reforçar que aguarda a inauguração da sede do Instituto Ascensão, em fevereiro, para que a abertura de vagas seja feita.
Para que a entidade possa promover novas práticas como a de musicalização, o gestor destaca a participação das leis de incentivo estaduais e federais, além da participação municipal e investidores que contribuem com o projeto.
“As leis de incentivo são fantásticas. Elas possibilitam que muitas empresas possam ajudar institutos a se tornar uma ação social mais efetiva, inclusive montando cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social de regiões mais afastadas da cidade”, diz.
O gestor do Instituto Ascensão comenta que, diariamente, escuta relatos de pais e crianças que consideram o projeto como transformador. “Quando um garoto ou um pai chega em mim e diz: ‘Você transformou a minha vida’, paga tudo o que batalhei e lutei para que um dia esse projeto fosse possível”, relata.