Itens da lista de material escolar podem variar até 120% e Procon recomenda pesquisa

Pesquisar preço em lojas e comparar em grupo são dicas para economizar (Foto: Anderson Pedro/PMSA)

Com o início do ano letivo nas escolas, os pais já correm nas papelarias para comprar materiais escolares para seus filhos como cadernos, canetas, lápis, entre outros. Consequentemente, algumas lojas tendem a aumentar o preço desses objetos pela alta procura. Nesse caso, é importante que o comprador esteja disposto a pesquisar. Uma pesquisa simples em lojas mostra grande variação de preços, que em alguns itens pode passar de 120%.

Levando como comparativo a Impressos & Cia, papelaria do centro de Ribeirão Pires, a Kalunga, rede que possui sete lojas na região e o marketplace da Amazon, onde há vendedores de diversos produtos, é possível obter um comparativo em cima do valor dos materiais escolares básicos.

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Uma caneta azul da Bic, por exemplo, custa R$ 1,75 na papelaria de Ribeirão Pires, e na Amazon, é possível encontrar o mesmo item, em média, por R$ 1,70. Já na Kalunga, a caneta tem o menor preço, onde custa R$ 1,20 por unidade. A variação neste caso, entre o menor e o maior preço encontrado foi de 45,8%

O lápis grafite, tem uma média de preço em R$ 1,45 nas lojas da Amazon. Na Impressos & Cia e na Kalunga, persistiram os menores valores, sendo R$ 0,65 e R$ 0,80, respectivamente. Neste caso a variação entre o produto encontrado com preço menor e o maior valor foi de 123%

Outro item básico que acompanha o dia a dia dos alunos é a borracha. O modelo pesquisado foi a Faber Castel. Na papelaria ribeirãopirense, consta o valor de R$ 4,95, na Amazon por R$ 4,25 e na Kalunga por R$ 4,15, a variação entre o maior e o menor preço foi de 19,28%.

Pesquisa

Para preservar o bolso de quem busca gastar menos, a diretora do Procon Santo André, Doroti Gomes Cavalini, destaca algumas dicas de como economizar nessas situações. “Se reúna com outros pais para uma compra coletiva e verifique se há produtos que você já possui em casa, mesmo se já foram utilizados, pois eles podem ser reaproveitados. Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados”, conta a diretora. Além disso, reforça a troca de livros didáticos com pais que possuem filhos em idade escolar diferente, para comprar materiais usados com menor preço.

Doroti conta que em alguns casos, surgem materiais que não podem ser pedidos pelas escolas, e por isso exige maior atenção dos pais. “Muitas vezes, as escolas pedem itens como papel higiênico, grande quantidade de folha sulfite ou algodão. Esses itens são de uso coletivo, ou seja, são materiais compartilhados e não podem ser solicitados na lista de material escolar”, diz se referindo a Lei nº 12.886, onde proíbe a inclusão de itens de uso coletivo em lista de material escolar.

Para economizar na hora da compra, a diretora do Procon Santo André diz que pesquisar em diferentes tipos de lojas é o que garante ter o produto procurado pelo melhor preço. “Pesquise em tipos de lojas diferentes como atacado, livrarias, papelarias e lojas de artigos para escritórios. Assim, você consegue encontrar maior variedade de produtos e preços”, completa Doroti.

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