ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

CPI quer garantir que Enel apresente plano de ressarcimento, diz Marcolino

A saída de Nicola Cotugno da presidência da Enel Brasil ainda repercute entre os integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a concessionária na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Ao RDtv desta sexta-feira (24/11), o deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) afirmou que o principal objetivo no momento é garantir o plano de ressarcimento dos clientes que sofreram danos durante o apagão que ocorreu entre 3 e 10 de novembro.

A princípio, Marcolino indicou a possibilidade de que a empresa pague R$ 5 mil para as pessoas físicas e R$ 15 mil para as pessoas jurídicas, no mínimo. Além disso, existe a possibilidade de processos por danos morais e materiais, o que pode incluir pessoas em home care ou aqueles perderam algum alimento que foi estragado durante o período do apagão. A empresa prometeu apresentar um plano de ressarcimento até o dia 28 de novembro.

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Marcolino relembrou as reclamações dos prefeitos contra os serviços prestados pela Enel (Foto: Reprodução/RDtv)

“O que percebemos é que a Enel não estava preparada para atender os consumidores. As demais concessionárias de energia também sofreram com esse impacto. No total foram 4,2 milhões de contribuintes prejudicados com o evento climático do dia 3, sendo 2,1 milhões na área da Enel. Todas as demais concessionária do Estado de São Paulo reestabeleceram a energia em até 24 horas e a Enel demorou muito mais”, apontou o parlamentar.

Os deputados também pretendem pedir um plano específico da Enel para o período do Verão. Com a expectativa de fortes chuvas, Marcolino entende que a empresa precisa criar mais alternativas para que os clientes e os prefeitos das 24 cidades atendidas pela empresa, possam ter contato com a concessionária e assim evitar as demoras no atendimento, algo que é tema recorrente dentro da CPI.

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