Reunião de CPI da Enel na Assembleia Legislativa tem falta de energia

A motivação da abertura da CPI foi a privatização da companhia em 2018. (Foto: Banco de dados)

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ficou sem energia na manhã desta terça-feira, 14, na sessão para depoimento de Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel São Paulo. O depoimento é parte da investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a atuação da companhia, inclusive por falhas no fornecimento de energia.

O colegiado foi instalado em maio, para apurar “possíveis irregularidades e práticas abusivas” cometidas pela companhia, em especial “quedas de energia, a cobrança de valores, a atuação operacional, o suporte aos consumidores e prefeituras, a execução da tarifa social, os contratos assinados, a execução dos investimentos e das obras previstas, bem como o estado de conservação da rede de infraestrutura e de distribuição energética”.

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A motivação da abertura da CPI foi a privatização da companhia em 2018. A antiga Eletropaulo foi vendida para a Enel, uma empresa italiana de fornecimento de energia. Agora, o colegiado também está investigando o apagão que atingiu a capital paulista e a Região Metropolitana entre os dias 3 e 7 de novembro.

Uma forte chuva provocou quedas de árvores e a degradação de estruturas públicas, atingindo o fornecimento de energia elétrica para mais de 2 milhões de usuários do serviço. A Prefeitura de São Paulo prometeu o reabastecimento da energia até o dia 7, terça-feira passada, mas houve imóveis que ficaram até uma semana sem o serviço.

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