‘Nosso trabalho por SBC não vai parar’, diz Marcelo Lima após cassação

O ex-deputado federal Marcelo Lima (PSB) fez seu primeiro pronunciamento público após ter seu mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última terça-feira (07/11). Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (10/11), o socialista usou uma obra de habitação para falar sobre a gestão do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), e “iniciar” o debate sobre o futuro da cidade.

Usando a hashtag (jogo da velha) #TrabalhoPresente, Marcelo afirma que “o nosso trabalho por São Bernardo não vai parar, vamos seguir andando em frente”, escreveu na legenda do vídeo que dura 33 segundos. No restante usa a obra do conjunto habitacional Divinéia/Pantanal para se posicionar, mas sem falar sobre qualquer situação referente ao processo de perda de mandato.

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Marcelo Lima busca seguir com seu caminho político em São Bernardo (Foto: Reprodução)

“Nós iniciamos o governo, eu e o prefeito Orlando Morando, em janeiro de 2017. Encontramos aqui o sinônimo do abandono, da falta de respeito com a população, do povo que não acreditava mais no poder público e entregamos 150 apartamentos. Asfalto novo, drenagem, saneamento, muito respeito à população do Divinéia e do Pantanal. São Bernardo do Campo tem que continuar andando para frente e não para trás. Qual o futuro que você quer para São Bernardo do Campo?”, questiona Lima.

Marcelo Lima é um dos nomes da lista de pré-candidatos a prefeito em São Bernardo. A princípio a cassação não alterou a possibilidade do ex-parlamentar realmente entrar na disputa pelo comando do Paço.

Cassação

Marcelo perdeu o seu mandato na Câmara dos Deputados após migrar de partido sem autorização. Eleito pelo Solidariedade, Lima migrou para o PSB poucos dias após tomar posse. O TSE entendeu que a saída não atendeu aos requisitos necessários, ou seja, não tinha a autorização da executiva nacional de seu antigo partido.

Com a decisão, Paulinho da Força (Solidariedade) pode tomar posse nos próximos dias. A medida ainda depende de uma oficialização do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

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