A Lello Imóveis resolveu ampliar seus negócios e apostar em uma divisão específica para locação e venda de imóveis comerciais, a Lello Corporate. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (19/07), o diretor de Estratégia da empresa, Raphael Sylvester, detalhou as novas ações, que só no ABC, contam com uma previsão de 40% das negociações até o final de 2023.
Após diversas parcerias com outras empresas para realizar este tipo de negócio, a Lello resolveu criar uma divisão própria que visa apostar em resultados mais rápidos e menos burocráticos para os negócios envolvendo espaços comerciais, principalmente após levantamentos realizados pela própria empresa que apontam um crescimento de 30% nas operações para o mercado comercial.
“Há um tempo estamos monitorando o mercado e buscando novas oportunidades, novas dores que existiam há algum tempo no mercado e uma delas é o pilar olhando para o Corporate, como vem chamando nossa nova estrutura. Que está olhando para o mercado que está sempre em crescimento. Um mercado que sempre busca uma oportunidade, que é o mercado de franquias”, explica Raphael.
O mercado de franquias está em um dos pontos desta nova divisão da Lello Imóveis. A outra ponta para os chamados “grandes negócios”, ou seja, empresas que necessitam de imóveis com grande metragem tanto para locação quanto para compra. No total, a empresa trabalha com um estoque de 20 mil imóveis.
Além disso, existem equipes de apoio para todas as fases de negociação, desde a apresentação dos melhores locais para cada tipo de negócio até a finalização do mesmo. Segundo Raphael, foi alcançada a meta de reduzir em 50% o tempo de localização de imóvel.
E assim como é visto na venda de residências, os imóveis comerciais fora da cidade de São Paulo também são bem-vistos pelos novos investidores. “Os dois movimentos são muito conjuntos. Quando você passa a aumentar a cidade dormitório ela já vira um polo comercial para o médio varejo, lojas etc., então esse crescimento vem acompanhando também”, seguiu.
“E também o crescimento para o escritório na região do ABC. Quanto você olha para São Paulo é mais fácil chegar ao ABC do que chegar na Zona Leste, por exemplo, ou na Zona Sul. Então cresceu essa migração naturalmente com essa necessidade de estar menos no escritório”, finalizou o diretor em referência ao modelo híbrido de trabalho adotado por diversas empresas.