
Diadema anunciou na segunda-feira (10/07) o chamamento para exumações no Cemitério Público com objetivo de iniciar a organização do espaço para grande reforma. A licitação ainda não foi aberta, mas a prefeitura espera aumentar o espaço que deve ter mais 6 mil vagas. Já Santo André informou que o orçamento deste ano dará apenas para fazer a manutenção de rotina nos cinco cemitérios, porém está sendo elaborado um edital que visa terceirizar a administração das cinco necrópoles públicas e a vencedora terá como uma das incumbências reformar e ampliar os equipamentos e ainda instalar um crematório.
A prefeitura de Diadema convoca responsáveis por pessoas sepultadas, cujos restos mortais foram transferidos para ossuário coletivo, e também falecidos entre 16 de junho de 1964 e 31 de dezembro de 2019. Os responsáveis precisam procurar o Cemitério Municipal, na alameda da Saudade, nº 427, Jardim Elisa, região central. O prazo é até o final deste mês de julho. “Estamos convocando publicamente para que as famílias e responsáveis providenciem o resgate dos restos mortais de seus falecidos e guardem em células pelo período de cinco anos, mediante o pagamento de uma taxa pública”, explicou Jair Batista da Silva, administrador do cemitério. “Se o responsável não comparecer, os restos mortais serão encaminhados para cremação, conforme determina a legislação”, orientou.
A administração explica que a reforma, além de acrescentar 6 mil vagas, visa requalificar todo o serviço funerário. A reforma também vai atingir a parte verticalizada do cemitério municipal, que foi a última a ser construída no espaço.
Santo André aposta na terceirização do serviço funerário para melhorar os cinco cemitérios públicos. No da Vila pires há aproximadamente 22,5 mil sepultados, no cemitério Camilópolis outros 11,5 mil; o cemitério Assunção tem 13 mil e o cemitério Curuçá é o único que recebe sepultamentos temporários, ou seja, em jazigos não perpétuos e há cerca de mil vagas para sepultamentos. Além destes tem ainda cemitério Bom Jesus de Paranapiacaba que a prefeitura quer reformar já através da terceirização.
“A empresa que vencer o futuro certame será responsável pela operação, manutenção, expansão, utilização, administração e fiscalização dos cemitérios. Uma das atribuições será realizar todo o processo de restauro do Cemitério Bom Jesus de Paranapiacaba. Além disso, a empresa que ganhar o processo licitatório deverá instalar crematório no Cemitério Nossa Senhora do Carmo (Curuçá), e construir edificações e instalações destinadas à incineração de cadáveres e restos mortais humanos, câmaras de incineração e câmara fria, capela e dependências reservadas ao público e à administração”, diz informe do paço andreense.
A prefeitura de São Caetano diz que não tem previsão de reforma ou ampliação para os três cemitérios municipais: Cemitério da Saudade, Cemitério das Lágrimas e Cemitério São Caetano. “Os cemitérios possuem uma média de 750 e 800 vagas de sepultamento e as vagas são suficientes de acordo com a necessidade de sepultamentos. No momento, não há previsão nem demanda para ampliação”.
São Bernardo também prevê reforma ou ampliação de seus cemitérios. “O município dispõe de quatro cemitérios municipais, sendo que em três deles (Vila Euclides, Baeta Neves e Paulicéia) os jazigos são de concessão de uso perpétuo, sem intervenção do município, desde que respeitados os cumprimentos legais do serviço funerário municipal. O cemitério do Bairro dos Casa (Vila Carminha), por sua vez, atende munícipes não concessionários, sendo responsável atualmente pela maior demanda da cidade. Juntos, os equipamentos somam 11.733 sepulturas perpétuas e 9.600 temporárias”.
As prefeituras de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram.