ABC - sábado , 9 de novembro de 2024

Santo André 500 anos é um Plano de Metas longuíssimo, afirma Pedro Barbieri

Em 15 de junho de 2021 o Plano de Metas de Santo André, referente à gestão de 2021 a 2024, foi anunciado pelo prefeito Paulo Serra, com 79 metas e 467 projetos em todas as áreas, pastas e secretarias da prefeitura. Discutido em audiência pública entre junho e dezembro de 2021, o projeto apresentou 176 contribuições da população que entraram nas métricas para a priorização das necessidades mais importantes e urgentes dos cidadãos nos primeiros anos da gestão. Mas o que é um Plano de Metas?

Segundo Pedro Henrique Barbieri, diretor de Gestão Integrada de Santo André, é uma replicação do programa de governo do prefeito com mais transparência ao contribuinte quanto aos projetos e para onde os tributos arrecadados são encaminhados. “A diferença é que a lei orçamentária destina o recurso para determinada pasta e o Plano de Metas fala o que vai ser feito com o recurso destinado”, explica. Lançado na gestão Serra, o Plano de Metas não é lei em Santo André, como acontece na maioria das grandes metrópoles, onde tem de ser seguido à risca.

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Barbieri faz um paralelo do Plano de Metas com o programa Santo André 500 Anos, que ele define como projeto de metas de longuíssimo prazo.

Barbieri faz um paralelo do Plano de Metas com o programa Santo André 500 Anos, que ele define como projeto de metas de longuíssimo prazo. O novo programa caracteriza uma gestão que governa para uma geração e não para um mandato e deixa um legado para os próximos 30 anos, que inclui metas que faziam parte do programa inicial de governo.

Às questões emergenciais que possam surgir, o secretário responde que uma cidade planejada com o caixa em dia não tem o que temer e que Santo André conseguiu passar pela pandemia sem deixar de fazer o trabalho cotidiano das pastas. “Tivemos de diminuir algumas coisas e todos os outros atendimentos do município continuaram, mas isso não se consegue sem planejamento e repasses de outras esferas de governo. É por isso que 30% do nosso Plano de Metas é para recuperação dos efeitos da pandemia”, revela.

Em relação ao uso de tecnologia, hoje está quase tudo digitalizado em relação a dados. O quanto ela ajuda no cumprimento do Plano de Metas e por consequência em longo prazo passar por todos os objetivos que estão sendo colocados, Barbieri garante que, em termos de tecnologias, o sistema integrado adotado para dar mais transparência à população quanto aos projetos em andamento gera bons frutos. Cita o exemplo da escuta pública pelo próprio site Santo André 500 anos, que ficou seis meses disponível e ainda está aberto para receber sugestões de munícipes.

Internamente, um sistema chamado Target de acompanhamento de todas as pastas quanto à evolução dos projetos dentro das metas. “Com isso, vamos entregar no final da gestão mais metas do que o documento originário prevê”, garante.

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