Exercício físico é grande aliado no combate ao estresse, diz especialista

Relacionadas

Boletim RDtv 18/09/2024, às 17h: IPH/USCS faz análises dos peixes mortos na Billings

há 1 dia

Falta boa vontade para incluir a educação ambiental no ABC, diz pesquisadora

há 1 semana

Festival Estudantil do Futuro de R.Pires disponibiliza placares em tempo real

há 2 semanas

USCS promove oficinas a educadores durante o Universidade Aberta 2024

há 2 semanas

São Caetano participa de pesquisa sobre antimicrobianos

há 2 semanas

USCS realiza Semana do Profissional de Educação Física

há 2 semanas

Se a prática de exercício físico estimula a liberação de hormônios, como dopamina, serotonina e endorfina, que nos trazem sensação de prazer, ao liberá-los conseguimos baixar o nível estresse e enxergar a vida de forma mais tranquila. De acordo com o psicólogo e professor de Educação Física da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), Alexandre Romero, estresse é uma reação orgânica necessária, o problema é quando se torna crônico.

Em entrevista ao RDtv, Romero afirma que são inúmeros os benefícios da atividade física no combate ao estresse. Ao realizar exercício físico a pessoa descontrai e libera a sensação de prazer e combate a situação de estresse.

Romero diz que não importa o exercício que você escolha para realizar, como musculação, corrida, caminhada, natação, yoga etc, mas a prática que gere prazer. Mas o professor alerta que para combater o estresse são necessários ao menos 10 mil passos ou 50 minutos de caminhada.

Para quem gosta de ouvir música ou podcast, durante a prática de exercício para se distrair, o professor faz observações. “Aproveite para observar a paisagem, sentir os aromas e perceber seu próprio corpo. Se o estresse e a ansiedade nos levam ao futuro, aproveite o exercício para viver o presente”, recomenda.

Portanto, saber lidar com as adversidades do dia-a-dia também é uma forma de enfrentar o estresse e melhorar a saúde mental. “O exercício físico nos dá o exemplo de que as adversidades não passam de degraus que devemos percorrer para nos aprimorar”, afirma. Alexandre é mestre em Saúde Pública, doutor em Ciências pela FSP-USP (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo) e pós-doutor pela EACH-USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP).

Academias ao ar livre
O professor explica que, embora o ambiente ao ar livre seja propício, como parques e praças, o ideal seria que ao menos a princípio, houvesse orientação de um profissional in loco, até o aluno aprender os movimentos e dar prosseguimento sozinho, sem se machucar. Assista as recomendações de Alexandre Romero.