
O ensino superior público no Brasil, por meio das universidades federais, deve entrar em nova era e elevar os setores de pesquisas para o desenvolvimento e soberania nacional. Pelo menos esta é a análise de momento dentro do que já foi anunciado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. A Pasta, chefiada por Luciana Santos, reitera que o governo vai se debruçar e não medir esforços para retomar programas de bolsas de estudos para pesquisadores.
A notícia foi encarada como alento à comunidade acadêmica e pesquisadores, que nos últimos anos, viu de perto os recursos para estudos serem reduzidos. Recentemente, o Repórter Diário relatou em matéria – “Corte financeiro impede UFABC de pagar bolsas e fornecedores”.
A Universidade Federal do ABC, com dois campi em Santo André e São Bernardo, reitera dificuldades orçamentárias que afetaram o funcionamento das universidades e institutos federais, com efeitos “mais nocivos”, com cortes de bolsas acadêmicas e de permanência de financiamentos de projetos de pesquisa e inovação.
“A partir de agora, considerando as primeiras falas públicas de autoridades do novo governo, incluindo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, há expectativa de conseguir reorganizar e ampliar as políticas de financiamento da ciência e tecnologia, recompor perdas de bolsas e retomar a pujança das pesquisas científicas desenvolvidas na UFABC, que são tão fundamentais para o desenvolvimento da região do ABC e do País”, destaca trecho de nota institucional da instituição.
Em Brasília, a reitora Mônica Schröder diz que a partir dos primeiros pronunciamentos e encontros com as autoridades, a interlocução, sobretudo com as pastas da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, permitirá parcerias mais profícuas e efetivas, valorizando a missão das instituições federais de ensino superior.