
A atribuição de aulas, encerrada em dezembro, para professores do Estado da categoria O ainda tem rendido muito debate e protestos. Em dezembro, os docentes fizeram manifestações contra a metodologia adotada pela Secretaria de Educação para distribuição das cargas horárias e locais de trabalho. Os movimentos não avançaram. Como existia a troca de gestão com a posse dos novos governador e secretário, uma reunião estava agendada para esta terça-feira (3/1), mas após movimentações do sindicato que representa a categoria uma nova data foi marcada.
Professores das 91 diretorias regionais de ensino, que incluem do ABC, devem rumar nesta quarta-feira (4/1) para a região da República, em São Paulo, para nova manifestação.
No entanto, o Estado alega que não há uma reunião agendada para os próximos dias. “A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está aberta ao diálogo com toda a sociedade, incluindo os representantes de classe. Até o momento, não houve nenhum pedido formal de reunião com a atual gestão. Tão logo seja formalizada a solicitação, a Pasta está à disposição para discutir a pauta apresentada”, diz a nota.
De forma geral, o movimento, que estava na expectativa de ter uma comissão atendida, deve ficar apenas no ato, sem qualquer contato com o novo secretário, Renato Feder, pelo menos neste primeiro momento.
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de Paulo) tem distribuído informativo para os docentes para convocar vigília na porta da Seduc. A entidade, por sua vez, garante que solicitou a reunião.
A professora Antonia Lucia Gomes de Souza, de Santo André, em declaração ao RD, diz que a principal bandeira é a “retirada da jornada de trabalho como critério para a classificação”.
Este será o primeiro protesto que o governo de Tarcísio de Freitas (PL) vai enfrentar.