O vereador de Diadema, Eduardo Minas (PROS), usou um caminhão de som e percorreu a cidade na sexta-feira (24/12) falando ao microfone sobre o projeto de lei, aprovado na Câmara no dia anterior e que muda o sistema de cobrança da taxa do lixo na cidade. Do carnê enviado pela prefeitura, o tributo muda para a conta de água da Sabesp. “Hoje você paga de acordo com o seu imóvel, é uma cobrança por casa, agora vai ser por hidrômetro. Agora eu pergunto a vocês;quantos hidrômetros têm na sua casa?”, dizia o parlamentar sobre o caminhão, forçando a uma reflexão sobre uma realidade comum na cidade que são imóveis divididos em várias residências, portanto mais de uma ligação de água.
Governistas não ficaram confortáveis com a mudança da taxa e preferiram silêncio
Os vereadores da base de sustentação do prefeito José de Filippi Júnior (PT) na Câmara de Diadema não ficaram nada confortáveis, primeiro em receberem um pacote de medidas, a maioria polêmicas, na última sessão do ano, todas com a chancela de urgência, e outra por terem que seguir a cartilha da democracia, deixando a oposição gritar contra o projeto, uma vez que os governistas são maioria e a mudança na taxa já era praticamente certa. “Foi o dia deles (oposição), faz parte do jogo”, disse um parlamentar da base do governo.