Para avançar em áreas sensíveis, Mauá precisa de recursos financeiros das mais diversas frentes, sejam verbas dos próprios cofres, do Estado ou a União. Duas pautas, devem ganhar desdobramentos após a virada do ano. Recursos para a saúde e para microdrenagem serão cobrados do próximo governador.
Rômulo Fernandes (PT), deputado estadual eleito, diz que há um projeto na entrada da cidade para combater as enchentes e que estaria, segundo ele, pronto e com as devidas licenças aprovadas. A ideia é dar continuidade ao que foi iniciado com o rebaixamento de calhas na região do piscinão e dar sequência na obra, que colocará, segundo estudos técnicos, fim aos alagamentos na região próxima ao Paço. O parlamentar destaca que, ao todo, são esperados R$ 7 milhões que estão parados junto ao Estado.
Outros R$ 3 milhões seriam empenhados no custeio da área da Saúde. Segundo Rômulo, a ideia é bater na porta do governador e cobrar o repasse das verbas. Não há prazo para os valores serem depositados nas contas da Prefeitura de Mauá.
União
Diante da polêmica que envolve o Consórcio Intermunicipal, Rômulo Fernandes diz que vislumbra uma região mais próspera e sinergicamente alinhada, independente das bandeiras ideológicas-partidárias. “É importante sentar com todos (deputados estaduais do ABC) para debater pautas conjuntas para problemas comuns”, afirma o petista. Na terça-feira (20/12) as prefeituras de São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires anunciaram que vão deixar o colegiado de prefeitos, porém há um processo longo pela frente até que isso venha ocorrer; as prefeituras precisam colocar isso em discussão em suas Câmaras municipais e, com a aprovação, submeter isso ao Consórcio que terá 180 dias para fazer o desligamento.