Lula se sai melhor que Bolsonaro na briga de narrativas entre saúde e armamento

“Explica?”, perguntava Lula. “Já expliquei!”, respondia Bolsonaro. Eles repetiram: “Explica?”, “Já expliquei!” Lula perguntava a Bolsonaro sobre a compra do remédio Viagra pelo Exército. Característica primordial do debate na noite desta sexta, 28, o atual e o ex-presidente seguiram a troca de acusações desenfreadas. No caso do terceiro bloco, Lula se saiu melhor.

O petista fez perguntas difíceis sobre a desastrada ação de Bolsonaro durante a pandemia. Aproveitou o tema escolhido por ele próprio, para garantir mais investimento para o Sistema Único de Saúde (SUS). Bolsonaro tentou depois de quatro minutos mudar de assunto, mas só conseguiu quando o debate já chegava a sete minutos. Ao citar um documento creditado ao PT, o atual presidente acusou Lula de tratar com traficantes durante visita ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. E disse que Lula iria realizar uma ampla campanha de desarmamento.

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Lula ignorou a acusação vazia sobre ligação com criminosos e se saiu bem ao confirmar que pretende, mesmo, revogar medidas de facilitação ao porte de arma e disse que pretende comprar livros para a população. E lembrou, como havia feito antes, o episódio do último fim de semana, em que Roberto Jefferson atirou em policiais federais.

Na briga de narrativas, saúde versus armamento, o petista se saiu melhor.

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