Uso de tecnologia pode garantir maior segurança em condomínios

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A ação que integra o uso de tecnologias, trabalho de controladores de acesso e engajamento de moradores pode ser a maneira mais eficaz de garantir a segurança dos condomínios, conforme defende o pró-reitor de Administração e Planejamento da Fundação Santo André (FSA), Vander Ferreira de Andrade. Segundo ele, apesar de serem vendidos e locados com a ideia de máxima segurança e tranquilidade, os condomínios ainda causam problemas pontuais, como roubos e furtos nas dependências.

Em entrevista ao RDtv, o professor explica que apesar de não ser 100% garantida, a proposta de se trabalhar com ações integradas deve ter amenizar problemas como roubo na porta de condomínios e invasões. “Um condomínio bem administrado gera maior sensação de segurança. Uma série de ações pode reduzir riscos, isso passa por uma análise técnica, ou seja, um estudo do próprio condomínio, da sua configuração, arquitetura e dos momentos de oportunidade, envolvendo treinamento de funcionários e porteiros com o uso de tecnologia, para aperfeiçoar esses critérios”, explica.

Para o pró-reitor, muitos dos condomínios optam pelo uso exclusivo da portaria virtual com intuito de cortar despesas, mas nestes casos é essencial que haja novo comportamento dos moradores para que a ação seja de fato eficaz. “Se bem gerida e administrada é muito inteligente, e pode ser superior a presença física do porteiro, mas demanda um novo comportamento, com cuidados adicionais, biometria, tags e senhas”, afirma o especialista.

Roubo de bicicletas

O roubo de duas bicicletas em um condomínio no Rudge Ramos, em São Bernardo, causou espanto aos moradores no último sábado (19/6), após dois jovens entrarem na garagem, realizarem o roubo e fugirem do local pela entrada de carros com o uso do controle eletrônico, que foi roubado de dentro de um dos veículos.

Por não possuírem números e registro oficial, o advogado alerta as autoridades públicas para que pensem em maneiras de ter o registro de bicicletas, que pode ser usado pelos proprietários em casos de roubo ou furto. “Criem leis em suas cidades para as bicicletas terem algum tipo de identificação, de controle, porque a partir do momento que tem um controle, análogo a uma placa, com um número, há municípios que já tem essas legislações e isso faz com que a vítima denuncie o furto na delegacia”, comenta.