Existem frases que são tão óbvias que não é preciso repetir, pelo menos é o que se imagina. A cada vez que olhamos para os córregos é notório como muita gente ainda não se deu conta de que lugar de lixo é no lixo e não nos rios e córregos. Na região, o cenário é exatamente este. Toneladas e toneladas de resíduos sólidos são jogadas nos rios e córregos. Uma violência sem fim à natureza.
Apesar de as prefeituras contarem que limpam frequentemente os córregos dos municípios, ainda existe gente que não entende a dimensão do erro, que é poluir os rios, já sujos o suficiente para causar estragos, como enchentes e até mesmo a proliferação de insetos peçonhentos, roedores e escorpiões.
Não compreendem a quantidade de doenças que são geradas a partir do descarte irregular e criminoso. E não precisa ser um gênio para entender isso advém da total falta de educação ambiental. Infelizmente pouco são os exemplos da utilização do ensino para ajudar na conscientização da população para que situações flagradas pelo RD sejam evitadas e que, finalmente, possamos ver o resultado prático das limpezas feitas pelo poder público.
Claro que existem outros fatores para colocar nesta questão, como as empresas que ainda não realizam o tratamento de seus dejetos. Despejam os resíduos nas tubulações rumo aos rios e córregos, que chegam às bacias utilizadas para distribuição de água em toda a região metropolitana.
Muita coisa ainda precisa ser feita. Primeiro é tentar aumentar o nível de acesso à informação sobre os cuidados com o meio ambiente e saber que o fato de viver em área urbana não isenta ninguém de fazer a sua parte com a natureza.