Segundo colocado nas pesquisas pré-eleitorais para o Governo de São Paulo, Paulo Skaf (MDB), negou ao RDtv, na última quarta-feira (20/6), que vai desistir de sua terceira tentativa de comandar o Palácio dos Bandeirantes. Durante a entrevista, o emedebista também afirmou que não vai oferecer cargos em um possível governo por apoio de outras legendas para a campanha deste ano.
Ao ser questionado sobre as informações que o colocam como pré-candidato ao Senado para apoiar João Doria (PSDB), Skaf desmentiu. “Na verdade não é muita gente, é o PSDB que sonha com isso, eles não querem me enfrentar e sonham com isso, de me ver como candidato ao Senado. Isso não existe, em lugar nenhum existiu isso, ninguém do MDB discutiu isso. É como eu soltar uma notícia aqui, agora, e falar ‘olha, eu coloco a disposição do Doria uma vaga no Senado’, eu não combinei com ele. Não existe nada disso, eu sou pré-candidato a governador de São Paulo”, afirmou.
A convenção do MDB que vai definir toda a chapa que disputará a eleição deste ano foi marcada para o dia 28 de julho. Apenas dois nomes, entre os principais cargos, tem uma pré-definição, Skaf e a senadora Marta Suplicy. A legenda ainda vai definir se vai indicar um segundo nome para o Senado e quem será o vice na chapa do empresário. Questionado sobre esse assunto, o presidente licenciado da Fiesp elencou as características para “o número dois”.
“Uma pessoa de extrema confiança para a função de vice. Honestidade é básico, todo muito tem obrigação de ser honesto, mas hoje isso você discute isso, virou uma qualidade como se não fosse uma coisa básica, mas para esse cargo de vice-governador de São Paulo, um eventual substituto do governador de São Paulo, tem que ter toda a idoneidade, uma pessoa competente, uma pessoa séria, uma pessoa que tenha afinidade com o governador”, explicou.
Sobre a articulação em torno de partidos aliados, Paulo Skaf garantiu que não pretende realizar o troca-troca com outras legendas para lotear um possível governo. “A população não aguenta mais isso. Quando você começa errado, a coisa fica errada sempre. Agora, tem que começar certo, você não pode fazer troca-troca para montar governo, você não pode pegar uma coligação para ter um pouquinho mais de tempo de televisão e dar cargo e financiar não sei o que, e fazer troca de favores, comigo não tem essa conversa”, concluiu.