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Sem pré-temporada, sem contratações, recuperando atletas e criando um grupo vencedor. Esses fatores são usados como justificativa para que Toninho Cecílio considere a campanha que levou o Santo André a elite do futebol paulista e ao título da Série A2 deste ano. Para o treinador, o título é um de seus principais trabalhos na carreira. O técnico ainda não sabe sobre seu futuro no clube.
A campanha foi mais difícil do que ter pegado o time no inicio da temporada, quando você monta um time. Pegamos o time em um momento em que indicava uma queda de rendimento. Quando isso acontece e você consegue reverter, classificar no último minuto, nas últimas oportunidades, ir para o G8 e chegar da forma em que chegamos, merecendo, se impondo no mata-mata, o carinho pela campanha é maior do que se eu estivesse desde o inicio da pré-temporada. O carinho pela campanha é bem maior”, explicou.
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Cecílio chegou ao clube após a demissão de Luciano Dias. Sem grandes alterações no time, Toninho começou vencendo o Mirassol, mesmo adversário da final. Uma vitória por 2 a 0, sem brilho, mas com muita raça, fato que foi a tônica da equipe que garantiu sua vaga nas quartas de final na última rodada. Toda essa história foi recheada de dificuldades.
“Eu não podia contratar nenhum jogador, investimos na recuperação de alguns atletas que não estavam sendo aproveitados como Agenor, Paulinho e Garré que viraram titulares e jogadores importantíssimos. Eu acho que o carinho do atleta comigo, do grupo todo, o respeito que nós tivemos pelo nosso trabalho fica com uma forma tão agradável com o título que tudo isso me deu muito prazer. É uma campanha que vai marcar, esse título marca”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de ser o seu principal trabalho na carreira, Toninho comparou com a campanha que fez como técnico em 2015 pelo XV de Piracicaba, quando chegou ás quartas na Série A1, sendo derrotado pelo Santos por 3 a 0. O time da Vila Belmiro acabou com o título do torneio.
Futuro
Toninho Cecílio teve seu vínculo encerrado com o Santo André juntamente com o final do torneio. Questionado sobre a possibilidade de ficar, afirmou que espera a posição da diretoria do clube. “Sabemos da dificuldade encontrada pelo clube, sabemos que deve ter um planejamento, mas vamos aguardar a situação se acalmar e vamos conversar. Não tenho propostas para ir para outros lugares, podemos conversar”, explicou.
A manutenção do técnico tem apenas uma barreira, a questão financeira. Existe uma queda no valor recebido para o Paulistão e o recebido para a disputa da Copa Paulista. A diretoria trabalha com cautela.
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