Apesar da Enel já ter se pronunciado contas com valores abusivos que chegaram para diversos moradores do ABC, há quem ainda relate problemas com a empresa. É o caso funcionária da prefeitura da prefeitura de São Bernardo e recém moradora do bairro Utinga, em Santo André, Aline Dias, que teve a conta com o valor de R$ 181,32.
Aline se mudou para a cidade dia 22 de agosto, local onde já possuía apartamento desde julho de 2019 e recebia contas com valores entre R$ 42 e R$ 49. Acontece que, em julho deste ano, quando ainda não havia se mudado, recebeu a conta com o valor considerado por ela como abusivo e que não resulta na média de consumo informada pela concessionária de energia.
“Nunca paguei mais do que R$ 50, até porque o apartamento estava vazio, não deixei de pagar nenhum mês até porque é débito automático e eles alegam que é o valor da média. Já entrei com reclamação com a Enel e Procon mas ainda não tive retorno”, explica a moradora.
A funcionária pública ainda informa que não aceita realizar o parcelamento da conta, proposto pela Enel. “Não aceito, porque não teve um consumo real do que eles estão alegando, eles não tem que se basear no geral sendo que o apartamento estava vazio”, completa.
Procurada, a Enel informa que as faturas dos meses de abril, maio e junho foram calculadas pela taxa mínima, já que não houve consumo. “Após análise, a distribuidora realizou revisão da fatura de julho, descontando valores mínimos para R$ 59,25”, informou em nota.