Em uma sessão extraordinária que durou apenas 20 minutos, a Câmara de Diadema aprovou nessa segunda-feira (27), em segundo turno, o projeto de lei que autoriza do Executivo a contratar 150 merendeiras que passaram em concursos recentes. A proposta aprovada por unanimidade vem junto com a promessa de envio de uma nova propositura igualando os salários das profissionais, algo que só chegará ao Legislativo em agosto.
A promessa foi feita pelo secretário de Assuntos Jurídicos, Fernando Moreira, que visitou a Câmara e explicou aos vereadores sobre a proposta. Atualmente são duas categorias de Agentes de Cozinha – nome oficial do cargo, I e II. O primeiro nível tem o salário-base de R$ 959, 91 e com os reajustes dos vencimentos dos servidores públicos, em dezembro passaria a receber R$ 1.032,50.
A intenção da Prefeitura é extinguir a categoria I, assim todas as contratadas e todas aquelas que já atuam no serviço público passariam a receber o salário da categoria II. Até agosto o salário-base será de R$ 1.332,76. De setembro até novembro, quando acontecerá o primeiro reajuste, as profissionais passam a receber R$ 1.365,54. Em dezembro a base passará para R$ 1.433,55. Se levar em conta todos os encargos e direitos, cada profissional custará aos cofres públicos R$ 2.969,94 no final do ano.
“Tivemos uma boa conversa. Essa equiparação será melhor para a categoria que receberá mais. Foi bom que todos pensaram nos trabalhadores. Resta aguardar esse novo projeto chegar à Câmara”, explicou o vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), um dos que mais insistiam sobre a questão dos vencimentos, na primeira votação, no último dia 23.
As novas contratações serão avalizadas após a sanção do prefeito Lauro Michels (PV), algo que deve acontecer ainda essa semana. A proposta foi enviada com urgência pelo Executivo que só poderia fazer o chamamento das concursadas até o final desta semana por causa da lei eleitoral.