No terceiro mês de 2025 foram 21 vítimas no trânsito das sete cidades, oito a mais do que no mesmo período de 2024. Motociclistas e pedestres seguem sendo as principais vítimas da região, assim como os homens. O mesmo cenário é visto no comparativo sobre os dados do primeiro trimestre, em que 56 pessoas perderam a vida nas vias da região, um aumento de 33,3% na comparação com o mesmo período do ano passado
Leia maisABC quer quadruplicar Faixa Azul diante de redução das mortes de motociclistas
Atualmente o ABC tem apenas 7,1 quilômetros de avenidas com a Faixa Azul, espaço demarcado para motociclistas e que traz bons resultados com a redução de acidentes com mortes. Por conta disso, região tem mais 5,9 quilômetros de faixas azuis em implantação e outros 14 em fase de projeto que ainda serão apresentados ao Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), o que vai levar a região a 27 quilômetros de faixas exclusivas para motoristas, quase quatro vezes o volume atual.
Leia maisNúmero de mortes por atropelamento dobra no ABC; especialista vê falta de campanhas
Os números do Infosiga mostram que os atropelamentos com mortes no ABC dispararam este ano. Entre janeiro e fevereiro do ano passado seis vidas de pedestres foram perdidas na região, já os dois primeiros meses deste ano mostram 12 mortes, sendo oito em janeiro e quatro em fevereiro. Para o especialista em direito constitucional e professor da Universidade São Judas Tadeu, André Adriano do Nascimento, faltam mais campanhas de alerta a motoristas e pedestres sobre riscos de acidentes e fiscalização mais dura.
Leia maisAtropelamento na avenida Goiás mata duas jovens; motorista segue detido
Honda Civic ficou destruído após o impacto. (Foto: Reprodução Viva ABC) A morte das jovens Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, ambas de 18 anos, que foram atropeladas na avenida Goiás, em São Caetano, por volta das 23h desta quarta-feira (09/4), é mais um capítulo da triste estatística dos acidentes fatais no trânsito da região. Os números têm revelado que os motociclistas são os que mais morrem nas ruas e avenidas da região, porém a morte de pedestres tem crescido, e os atropelamentos já são a segunda causa de óbitos no trânsito da região. O número de atropelamentos com morte dobrou do ano passado para cá.
Leia maisS.André puxa para baixo o número de óbitos no trânsito da região em fevereiro
Sem nenhuma morte no trânsito no mês de fevereiro, Santo André puxou para baixo o número de fatalidades nas ruas e avenidas da região. No município, segundo os números do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo), em fevereiro do ano passado sete pessoas morreram em acidentes e neste ano não houve mortes. Essa queda foi fundamental para que os números do ABC caíssem de 16 para 12 casos no comparativo.
Leia maisNunes quer que prefeitos do ABC subscrevam ação contra mototáxi
Aproveitando o início de uma cooperação com os municípios do ABC, marcada com o ingresso da Capital no Consórcio Intermunicipal, oficializada nesta sexta-feira (14/03), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) sugeriu que os prefeitos da região também assinem a ação contra as operadoras de transporte por aplicativo que realizam o serviço de mototáxi.
Leia maisSão Caetano realiza ação de educação no trânsito especificamente para motociclistas
São Caetano, por meio da Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana), realiza nesta quinta-feira (13/02), na esquina entre as avenidas Goiás e Guido Aliberti, mais uma etapa da ação ‘Faz seu corre sem correr’, voltada especificamente para conscientização de motociclistas. Além de São Caetano, várias cidades realizam a operação em conjunto …
Leia maisDiadema é a única onde o trânsito mata mais pedestres que motociclistas
Historicamente a maioria das vítimas fatais no trânsito do ABC é motociclista, porém analisando individualmente cada cidade, Diadema destoa desta lógica, pois os pedestres são a maioria das vítimas do trânsito. No município os motociclistas ficam em segundo entre os mortos, isso pode ser verificado desde 2019 e os números do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Sinistros de Trânsito) mostram que o percentual de pedestres mortos tem aumentado.
Leia maisRibeirão Pires destoa da região e mantém alta de mortes no trânsito
Repetindo o resultado dos últimos meses, Ribeirão Pires se manteve em crescimento em relação às mortes no trânsito. Considerando os números de janeiro a novembro deste ano, de acordo com o Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais do Departamento Estadual de Trânsito) o número de fatalidades nas ruas e avenidas da cidade subiu 36,36%. Foram 15 mortes neste ano, contra 11 no mesmo período de 2023. O número contrasta com a realidade do ABC que teve 12,83% menos mortes no trânsito, o que significa que este ano morreram 29 pessoas menos que no ano passado.
Leia maisRibeirão Pires tem 87,5% mais mortes no trânsito e é a única onde índice cresceu
Com dois meses para ainda serem computados na estatística das mortes no trânsito, Ribeirão Pires já superou o número de acidentes fatais do ano passado. O levantamento do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo) mostra que a cidade teve 15 mortes registradas de janeiro a outubro deste ano, número que já é maior do que as 14 fatalidades de 2023 inteiro, sendo a única cidade da região onde a violência do trânsito aumentou.
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