ABC - quinta-feira , 3 de outubro de 2024

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Mancha vermelha em afluente da Billings revela concentração de matéria orgânica

Nesta quarta-feira (25/09) o presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida do ABC), José Soares da Silva, flagrou uma mancha vermelha na água do Ribeirão da Estiva, no ponto em que este deságua no Rio Grande, que é um dos principais afluentes da Represa Billings onde água é captada pela Sabesp e abastece 1,4 milhão de habitantes na região. O IPH-USCS (Índice de Poluentes Hídricos da Universidade Municipal de São Caetano do Sul) vai até o local nesta sexta-feira (27/09) para coletar amostras para saber se há poluentes nesta água.

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Volume dos reservatórios cai a níveis da crise hídrica, sem ações do governo

O nível das represas que abastecem a Grande São Paulo está comparável com as crises hídricas de 2014 e 2021, porém apesar da continuidade do calor e da falta de chuvas que podem agravar ainda mais o problema, não há mobilização do governo e nem campanhas de uso consciente da água. A Sabesp, responsável pelo abastecimento, minimiza o problema e diz que a operação integrada do sistema está mais robusta que em outras épocas de estiagem.

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USCS promove reunião regional sobre o centenário da Billings

EVENTO CANCELADO EM VIRTUDE DA FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA NO CAMPUS. SERÁ REAGENDADO.   Nesta quinta-feira (22/08), às 18h, a USCS (Universidade de São Caetano) promove reunião regional com o tema “ABC para Onde Vamos?”, que discute a importância do centenário da represa Billings, reservatório que contempla cidades do ABC e …

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Moradores de Diadema reclamam da qualidade água; Sabesp diz que está tudo bem

Desde domingo (03/08) moradores de Diadema estão reclamando de cheiro e gosto diferente na água da torneira, alguns falam em cheiro de cloro, outros falam que tem gosto de barro e vários disseram que passaram mal com diarreia e dores abdominais, após beberem. Coincidência ou não, há uma semana surgiram peixes mortos no Rio Grande, principal afluente do Braço Rio Grande, que é o trecho da Represa Billings onde a água que abastece Diadema, Santo André e São Bernardo é captada pela Sabesp. Tanto para o episódio da mortandade de peixes, como agora para a situação da reclamação dos moradores de Diadema, a companhia de água diz que não há nada de anormal na captação ou fornecimento.

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Resíduo industrial é a causa da mortandade de peixes em afluente da Billings

A altíssima concentração de metais pesados, fruto de processos industriais, é o que causou a mortandade de peixes na semana passada no Rio Grande, que é o principal afluente do braço Rio Grande da Represa Billings, local onde a Sabesp capta água para abastecimento de 1,8 milhão de habitantes de Diadema, São Bernardo e parte de Santo André. Milhares de peixes mortos foram vistos boiando no rio na quarta-feira (24/07) e pescadores que denunciaram o desastre ambiental ao MDV (Movimento em Defesa da Vida do ABC), que acionou o laboratório do IPH/USCS (Índice de Poluentes Hídricos da Universidade Municipal de São Caetano do Sul) que coletou amostras no local. O RD teve acesso aos resultados preliminares da análise cujo relatório será concluído na próxima semana e entregue aos órgãos de controle e ao Ministério Público com pedido de apuração.

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Mortandade de peixes em afluente da Billings preocupa pescadores e ambientalistas

Desde 24 de julho que pescadores e moradores das margens do Rio Grande, um dos cursos de água que abastece a Represa Billings, denunciam a mortandade de peixes. Ainda não se sabe o que tem causado a morte dos peixes. Equipes da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e do laboratório do IPH-USCS (Índice de Poluentes Hídricos da Universidade Municipal de São Caetano do Sul) estiveram no local para colher amostras de água e peixes mortos para análise. O local fica próximo à indústria química Unipar, que emitiu comunicado em que nega responsabilidade sobre o acidente ambiental.

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Qualidade da água piora em trechos da Billings onde margens são mais habitadas

Em plena Semana do Meio Ambiente (de 31/05 a 05/06) o ABC não tem dados precisos de quanto da sua área de mananciais foi desmatada. Dados do SAD (Sistema de Alertas de Desmatamento) da Mata Atlântica mostram que o desmatamento no Estado diminuiu entre 2022 e 2023, passando de 345 alertas para 147, e de 536 hectares desmatados para 233, porém o número não reflete, na prática o que ocorre nas áreas de proteção aos mananciais do ABC que compreendem 56% do território da região, no entorno da Represa Billings. Não há um estudo específico sobre o quanto já se perdeu de vegetação nestas áreas de produção de água, mas é fato que onde há mais aglomeração de pessoas a qualidade da água do reservatório é muito pior, resultado do desmatamento, do assoreamento, deposição de lixo nas margens e lançamento de esgotos.

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