ABC - quinta-feira , 17 de julho de 2025

Dengue soma 11 mortes e mais de 11 mil casos no ABC em 2025

Diadema lidera número de óbitos em 2025, com 5 registros (Foto: Divulgação)

Até a primeira semana de junho, o ABC já registra 11 mortes por dengue e 11.337 casos confirmados da doença nas sete cidades. Apesar da queda no número de infectados em comparação com 2024, o total de óbitos acende alerta para a gravidade da situação e reforça a importância das ações de prevenção – sete das mortes ocorreram apenas neste início de mês.

Diadema lidera em número de óbitos, com cinco registros, seguida por São Bernardo (2), Mauá (2 em investigação), Ribeirão Pires (1) e Santo André (1 óbito importado). São Caetano e Rio Grande da Serra não contabilizaram mortes até o momento.

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Santo André concentra o maior número de casos
Com 2.877 casos confirmados em 2025 – sendo 2.743 autóctones e 134 importados -, Santo André lidera o ranking de infectados. O município teve um óbito neste ano, classificado como importado. Em 2024, foram registrados mais de 13 mil casos e 12 mortes. Para conter o avanço da dengue, a prefeitura realiza visitas casa a casa, monitora 365 imóveis e pontos estratégicos, elimina criadouros e promove campanhas educativas com brigadistas em escolas e locais públicos.

Diadema aparece em seguida com 2.773 casos neste ano, uma redução expressiva em relação aos 8.393 registros no mesmo período de 2024. Apesar da queda nos casos, a cidade já confirmou cinco mortes — quatro a menos que no ano anterior. O combate à doença foi intensificado com aplicação de larvicidas, mutirões de limpeza, nebulização e incentivo à vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

São Bernardo notificou 1.831 casos entre janeiro e maio de 2025, frente aos 11.333 do ano passado. A cidade confirmou duas mortes neste ano, contra 12 em 2024. Entre as medidas adotadas estão o uso de drones para mapear e tratar criadouros, nebulização veicular e visitas a mais de 351 mil imóveis desde o início do ano.

São Caetano teve 897 casos (708 autóctones e 189 importados) e nenhum óbito em 2025. Em 2024, foram 8.791 casos e cinco mortes. O município segue o Plano Nacional de Controle do Aedes aegypti, com vistorias regulares, ações educativas em escolas e condomínios, bloqueios e nebulização em áreas com confirmação da doença.

Ribeirão Pires notificou 115 casos neste ano (69 importados e 46 autóctones), contra 602 no mesmo período de 2024. Houve uma morte em cada um dos dois anos. A cidade atua com visitas a imóveis, bloqueios em áreas afetadas e utilização de 900 armadilhas In2Care para conter a proliferação do mosquito.

Segundo o Ministério da Saúde, Mauá confirmou 1.549 casos em 2025, com dois óbitos ainda sob investigação. Em 2024, foram 11.532 casos e 11 mortes. Já Rio Grande da Serra registrou 156 casos neste ano e 321 no anterior, sem óbitos em ambos os períodos. As prefeituras de Mauá e Rio Grande da Serra informaram que continuam com ações de prevenção, como vistorias, bloqueios e campanhas educativas, mas não responderam ao RD até o fechamento desta reportagem.

 

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